CORDILHEIRA DOS ANDES

CORDILHEIRA DOS ANDES
Complexo Hoteleiro localizado na Cordilheira dos Andes, na estação Valle Nevado em Santiago do Chile - Foto 03.05.2012

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

O Poder da Corrupção

De tempos em tempos da história da humanidade se repete e o homem continua a dominar o homem pelo mecanismo da força do poder, sobretudo, o poder oculto. No Brasil das ONG's, das organizações secretas, os escravizados, assistem impávidos a instabilidade institucional galopante a partir do momento em que líderes e dirigentes políticos, declaram desobediência à ordem legal do país na imposição a ferro e fogo, das vontades ocultas, da suoremacia da corrupção sobre a ordem social. Podemos bem comparar isto a um pastor de rebanhos que é de natureza superior à de seu rebanho. Adão, segundo o livro de Genesis, foi o primeiro homem criado por Deus e este para seu povo foi o próprio Rei. A partir daí nascem os escravos do poder traduzidos entre os súditos. Aristóteles, filósofo de antes da era cristã, o pensamento de todos os tempos estava com toda razão em sua lógica do pensamento quando afirmava que todo homem nascido na escravidão nasce para ser escravo, pois estes tudo perdem com suas algemas, inclusive o desejo de se livrarem delas. O Presidente da República do Brasil, inexoravelmente nascido para escravizar os súdito, sua velada meta é a de dominar a plebe por intermédio das algemas da servidão. Zomba do Direito, do Poder Judiciário e este do povo, quando da aplicação de penalidades por mau comportamento da classe política Bom que se diga que nada é novidade nos episódios que afloram no dia a dia. Súditos governados ao sabor de absurdas estatísticas com sabor de antigas práticas de abusos do poder, Governos anteriores também exorbitaram da civilidade dos brasileiros. Exemplo são Fernando Henrique Cardoso do PSDB, José Sarney PMDB, Itamar Franco PMDB, Collor de Mello PRN Luis Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, personagens forjados na escola aristocrática medieval e das guerrilhas urbanas, as quais o atual presidente, inexoravelmente também frequentou. Escancara sua vontade aos quadrantes, através da imprensa brasileira, de que irá seguir com a farra da gastança como todos os demais que o antecederam, porém de modo velado, até o final de seu duvidoso governo. Por outro lado, o Ministro Chefe da Casa Civil, trata passar seus ensinamentos de Filon, o imperador Calígula, filho adotivo de Tibério, terceiro imperador de Roma no século 12 a 41 d.c. que protagonizou um trágico e louco reinado, banhado de desgraças. O dinheiro público a ser utilizado pelo poder em obras públicas é de soberba insanidade nos moldes atuais. Sim é dinheiro é do contribuinte e dele foi subtraído na forma de pesados tributos, a financiar a corrupção e o descaminho político além de duvidosas obras, também a farra de viagens internacionais, campanhas eleitorais caras, fatores que contribuem no aumento da gastança pública interna para além de 1 trilhão de reais. Dominação do homem pelo homem com o poder do dinheiro. Os gastos do Presidência da República, pulam para milhões de reais. Ainda há quem diga que o Brasil é país de todos. O país é de poucos porque sabem os governantes o povo que governam. O Governo paulista, eleito no Estado pelo PT, segue a escola da autopromoção continuada. Desfila pela mídia compromissada, firmando tratados, contratos, formulando propostas já em plena campanha eleitoral de 2016 sem ser importunado. Aqui ou lá, a escola é a mesma de há muitos anos. Bom que se diga que nem Temer, nem Sartori financiam obras públicas. Quem financia as obras públicas é o dinheiro do erário público arrecadado pelo tesouro do Estado em forma de tributos. O resto é balela. Não tem lei neste país que faça os dirigentes políticos se adequarem às normas de comportamento legal. Algemaram a soberania do povo que não consegue mais reagir ao clientelismo medieval. E-mail: cos.schneider@gmail.com Blog: www.carlosotavioschneider.blogspot.com

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Vinte de Setembro

Falar de política no Brasil contemporâneo, é enaltecer os canalhas que pouco ou nenhum respeito merecem de nossa parte. A história do Brasil é feita confetes e serpentina. Nem mesmo a Proclamação de Independência do Brasil de Portugal, foi necessário trocar um único tiro de escopeta ou de canhão de fabricação alemã com quem quer que fosse. Não é por menos que o gauchismo se destaca no cenário político nacional em razão de história da gente brava à época do Rio Grande do Sul. Várias foram as tentativas de divorciar o Sul da comunhão brasileira. Há que se destacar que não foi a toa que estes movimentos pela independência do Sul pipocam há mais de 180 anos. Se certo ou errado o fato é que aqui, quanto em Brasília, as coisas não andam bem. Sim, porque os que estavam em Brasília, aqui se alojaram para saquear o Estado, tal qual Antônio Brito, Germano Rigotto, Alívio Dutra, José Ivo Sartori. Realmente o povo gaúcho é enganado em cada eleição. Elege-se pela emoção menos pela razão ou pela lógica. A História da Grande Revolução Farroupilha não foi mera briga de lanchonete em que a adaga pegou feio. Foram quase dez anos de combate ceifando aproximadamente 3.800 almas no palco de conflitos. Obviamente que o Grande Irmão desenhou a orquestra desta malfada página da história triste do Sul. Guerreiros, lanceiros negros, soldados rasos tombaram com escopetas, lanças, adagas e em muitos casos, corpo a corpo. Não é a toa que “as façanhas” não podem servir de modelo a toda terra como pretende o Hino Riograndense. Pois se tivessem mantida a época a independência da República proclamada em 11 de setembro de 1836, teriam os soldados gaúchos e os memoráveis lanceiros, serem “canonizados”. Quando um governo não preenche suas obrigações e não promove a felicidade do povo, em quem reside a soberania, o mesmo povo tem o direito de mudar, abolir, reformar como lhe convém e, organizar outro, baseado em princípios que sejam confiáveis às suas circunstâncias, tendo por objeto defender as garantias suficientes em favor do seu povo, sua propriedade, sustentar a dignidade, honra e liberdade. No Brasil de hoje, tudo é às avessas. Nada do que se espera de um governo honesto e voltado para as coisas do povo, está funcionando ou que esteja a caminho. Nos bastidores da História oficial, há alguns pontos intrigantes que chamam atenção e que merecem algumas reflexões isoladas. Será que as guerras e revoluções a época não foram uma espécie de um grande palco de conflitos por interesses ocultos? A quem interessavam as revoluções internas no Brasil, os propósitos serviram as revoluções da Bacia do Prata, iniciada lá pelos idos anos de José Gervásio Artigas de 1815? Quem não suportava ou não suporta a Monarquia foi o protagonista destes episódios. Tinham que derrubar a Monarquia a qualquer preço. A Maçonaria teria tido grande, senão único ator a organizar os eventos bélicos do Brasil de Norte a Sul a época ou, teria interesse nos episódios diversos na derrubada da Monarquia não só do Brasil, segundo afirmam alguns historiadores? Afinal, o que comemoramos no dia 20 de Setembro? A proclamação da República Riograndense? A Invasão de Porto Alegre? Pois bem... Seja por uma seja por outra, o fato é que foi a tomada do Palácio do Governo com a consequente expulsão do então governador Fernandes Braga na administração da Província de São Pedro. Não sei onde residem as “nossas façanhas a servir de modelo a toda terra”? Confesso que ao longo dos 20 anos que me atualizo sobre as revoluções internas e externas, chego a pensar que tudo não passou de um grande teatro. A lógica hoje, não seria tomar Brasília também? Ou quem sabe, chega de ser servente de governos corruptos? É lógico que a lei deve ser respeita. Mas a lei deve e necessário ter que ser justa para todos. E-mail: cos.schneider@gmail.com

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

O País da Imoralidade

O Brasil se mostra um país a bancarrota. Bancarrota da moral, da ética, da honestidade, do zelo e da honestidade tanto política quanto judiciária, salvo honrosas exceções. A hipocrisia beira a loucura do fundamentalismo partidário sem leme nem porto de destino. Muito lixo é produzido e despejado pelas emissoras de rádio e televisão diariamente consubstanciado de manobras maquiavélicas com vistas a dar e entender em sua grande maioria das vezes, tratar-se de ações de caráter público com fim único de manipular os espaços das rodadas de café, almoço ou qualquer outro tipo de encontro. Nestas rodadas estonteantes, temas como as lambanças praticadas por um Presidente do Supremo Tribunal Federal trazendo em suas permissões manobras tipicamente de politicalha, de forma irresponsável e traiçoeira quando do julgamento da Presidente da República afastada, Sra. Dilma Vana Roussefff. Dilma foi caçada do seu mandato mas, generosamente foram mantidos os seus direitos políticos, invioláveis. Querem saber da verdade? O “Impeachment” aprovado não pode ser considerado definitivo. Dependerá, mais uma vez, do Supremo Tribunal Federal. Trata-se de verdadeira traição do jeitinho brasileiro, ao conceder a permissão que o ultraje à Constituição se instalasse neste mesquinho palco teatral do julgamento do processo de cassação da Presidente da República do Brasil. Não advogo em sua defesa, mas foi teatro. Exatamente isto. Uma vez caçado seu mandato, no “day after” foram autuados seis mandados de segurança na suprema corte com a finalidade de propor a anulação da votação do “impeachment” pelas violações constitucionais. Por certo o tema não vai parar ai pois outros processos virão. Tudo por conta da lambança de Levandança presidida por um coadjuvante chamado Renan Calheiros, com mais de meia dúzia de processos de cassação engavetados da mesa presidencial do Senado sem que saia do lugar. As “levandanças” devem ser atribuídas ao Presidente que conduziu o processo de impeachment no Senado, Ministro do STF Ricardo Levandowiski, ao conduzir o processo de forma fatiada. Um julgamento para o “impeachment” e outro para tratar dos Direitos Políticos da Presidente afastada. Isto sim foi um “GOLPE”. Ao permitir o ousado ultraje à Constituição Federal do Brasil por este fatiamento vilipendioso e porque não dizer criminoso, constante no artigo 52 da CF, o Ministro, não só criou um indesejável constrangimento ao mundo jurídico, como também será inserido na galeria da história do país aplicando a desonra ao Poder Judiciário, sepultando-o como esta atual composição que vem fazendo desde 2010. Em suma, fica a pergunta: quem pode punir um Ministro do Supremo Tribunal Federal no Brasil? Claro o Senado Federal. Pois jamais deveria tolerar crimes desta complexidade e natureza, sem que o responsável fosse punido das lambanças praticadas. O certo é que, se o Supremo Tribunal Federal de fato for julgar como deveria, anulará o processo do “impeachment” pelo fatiamento. Pois o Ministro Ricardo Levandowiski incorreu a grave crime de responsabilidade, na atuação do processo no Senado Federal. Renan Calheiros, outro pilantra, presidente do Senado Federal, só faltou derramar lágrimas de crocodilos pelo papelão que proporcionou ao dizer que “não concordava com o ditado nordestino que diz – além da queda, o coice”. Disse mais besteiras ao afirmar que “não é da Constituição inabilitar a presidente da República como consequência de seu afastamento não”. Hipocrisia e pura mentira. Quem pensa que quer enganar? Mentiu não só ao Senado Federal, como mentiu para toda nação. Tanto quanto Levandowiski, Renan também incorreu a grave crime de responsabilidade, como presidente do Senado Federal. Penso que mudanças na constituição brasileira precisam ser feitas, sobretudo, do artigo 53, Caput, que diz: “Os deputados e senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras ou votos”. A permanecer como está, continuaremos ver mentiras, crimes de responsabilidades entre outros atos de vandalismo político. E-mail: cos.schneider@gmail.com

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Passeio Público Imprestável

A cidade é nossa casa, onde vivemos, iniciamos nossa infância, idade pré-escolar, ensaiamos nossos primeiros passos, adquirimos conhecimentos primários e buscamos interagir com nossos amigos, vizinhos, de forma que as raízes crescem e fixam seus valores como cidadãos. Os Gregos, em sua histórica escola platônica e socrática, ressaltavam sempre a importância da vida dos cidadãos em sociedade onde viviam. Até hoje, cultivamos estes Mestres do pensamento filosófico. Estaríamos empobrecendo com os valores relacionados a nossa vida em sociedade? Quem conduz as rédias da polis, nosso povo, sobretudo, no convívio municipal? Se elegemos, conduzimos o nosso voto para quem cremos nos representar ou, será que direcionamos nossas intenções para o vazio da pretensão velada de um voto estigmatizado ao dizer “tanto faz como fez, todos são iguais”. Sim, deveriam ser iguais na medida em que a igualdade proporcione os devidos empréstimos na solução dos problemas. Aliás são muitos os problemas que as grandes, médias e pequenas cidades vivem. Um deles, diz respeito aos passeios públicos, utilizados por todas as pessoas que transitam pelas margens das vias públicas. Em primeiro lugar é preciso entender o que é passeio público. No dizer da legislação brasileira, promulgada pelo Congresso Nacional, ele obedece regras específicas e dimensões na medida do que estipulado no Plano Diretor. Passeio público é considerado parte da via pública, ou seja, parte das nossas ruas e avenidas, normalmente segregado e em nível diferente, não destinado para o trânsito de veículos, reservado à circulação de pedestres e, quando possível, à implantação de mobiliário urbano, equipamentos de infraestrutura, vegetação, sinalização ou outros fins previstos em leis municipais como dito acima, devendo obedecer a alguns parâmetros tais como a)- os passeios públicos terão pelo menos a faixa livre visualmente destacada, destinada exclusivamente à livre circulação de pessoas e sem obstáculos ou qualquer tipo de interferência permanente ou temporária, com largura mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros) e superfície regular, firme, contínua e antiderrapante; b)- faixa de serviço de, no mínimo, 70 cm (setenta centímetros) de largura, destinada exclusivamente à instalação de equipamentos e mobiliário urbano, à vegetação, a rebaixamentos para fins de acesso de veículos e a outras interferências existentes nos passeios. Nos trechos do passeio público, formados pelo encontro de 2 (duas) vias, serão asseguradas condições para passagem de pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, bem como boa visibilidade e livre passagem para as faixas de travessia de pedestres. Por fim, a construção, a reconstrução ou o reparo dos passeios públicos deverão prever faixas de piso tátil, ou seja, Deve ser perceptível por pessoas com deficiência visual e baixa visão, e observar requisitos de permeabilidade tendo em vista a drenagem urbana. Pois bem, se você pretende hoje transitar pela maioria dos passeios públicos, os requisitos acima elencados carecem de forma. Os passeios, ou seja, as calçadas, em Novo Hamburgo, por exemplo, são degradantes. Aliás, diga-se de passagem que a Secretaria de Urbanismo deveria fiscalizar e orientar os proprietários e imóveis, que além dos pedestres, tem os cadeirantes, que em sua grande maioria necessita de piso tátil, plano, sem obstáculos de pavimento firme e sem buracos. Ora o próprio órgão público, ou seja, a Prefeitura Municipal tem em seu passeio público um desbarrancamento há mais de um ano, sem conserto, como exigir dos munícipes, que mantenha suas calçadas planas, sem obstáculos para o tráfego de pessoas e, sobretudo, cadeirantes? Mais de 90% dos municípios brasileiros, sobretudo, gaúchos, são comandados por prefeitos pouco interessado nestas questões. Despreocupados principalmente com as camadas mais pobres, os deficientes físicos, os limitados pela mobilidade urbana, lembrando-os em épocas como as que vivemos, ou seja, pré eleitoral. Novo Hamburgo é um caos no tocante aos passeios públicos. Muitos sem acesso a cadeirantes, piso totalmente inexistente e quando existente, irregular, o que nos levar a triste realidade da falta de prepara para a gestão da coisa pública o que para nós cidadãos é profundamente lamentável. Por isso estas eleições serão a diferença, se Deus quiser. E-mal – cos.schneider@gmail.com

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

A Explosão da Miséria Política

Certamente, a obra de maior destaque de Platão é “A República”. Embora tenha sido escrita por volta de 380 a.C., é particularmente uma obra com conteúdo riquíssimo em termos filosóficos, políticos e, sobretudo, sociais que ainda hoje muito nos ensinam. Nesta questão, se encontrava a busca de uma fórmula que pudesse garantir uma harmoniosa administração em favor de uma determinada cidade, mantendo-a livre das anarquias, dos interesses e disputas particulares e do caos completo de sua polis. A história contemporânea está a demonstrar uma viva distância estratosférica entre os conceitos da escola socrática ou platônica, face a evolução gradual, através dos tempos, do comportamento vil dos homens a dirigir as polis (cidades) com o principal componente do dirigente político: a ética seguido da moral. Vive a humanidade sob tempestades cada vez mais extravagantes, não só no Brasil, como em todo planeta, despido destes valores. Não que este artigo pretenda se revestir da história dos grandes pensadores, mas é necessários elencar alguns episódios que nos foram legados pela escrita do tempo. Thomas Hobbes, nascido em 1588 foi um teórico político da sua época, matemático e filósofo inglês, autor de importantes obras, como “Do Cidadão” e o maior clássico deles o “Leviatã” Assegurava ele o maior temor do homem seria a guerra e a matança entre si, considerando o homem lobo do homem, em seu estado natural. Ora, o que teria mudado ao passar dos tempos que se distanciaram tanto da escola socrática, platônica quanto a hobbesiano, permitindo que os homens se tornassem cada vez mais, a tempestade de sua própria espécie? Longe de seu tempo, o homem tornou-se interesseiro, lobista de si e para si, buscando o poder, a fim de selar o caminho tortuoso na imposição de sua própria vontade subjetivamente encolhida, se ocupando das prerrogativas do poder, na realização de seus desejos afloradas quase como requisito em favor do seu destino. Curiosamente, no lugar do conhecimento, a democracia criou a “opinião pública” e nada mais estigmático que a opinião pública desprovido da lógica. A verdade é filha do tempo e não das autoridades ou da autoridade, tal qual a igualdade sempre será amada pela mediocridade no mundo político. Não é por outra razão que muitos políticos mentirosos, experimentam verdadeiros orgasmos políticos com as profanadas mentiras entregues ao povo, sobretudo, em épocas de eleições. A pobreza dos homens públicos no comando da coisa público é de uma pobreza inigualável. Leis são criadas para impor, freios e contrapesos às atividades políticas do agente administrativo da “res” pública. Assim mesmo, os tortuosos caminhos são explorados como dos antigos “Bandeirantes” com suas foices e adagas desbravando as leis e ordens sociais, na busca implacável do desvio, em locupletar seus desejos em submeter a “polis”, o povo, a vontade dos seus caprichos, antes ocultos ou velados. O Brasil, em especial o político brasileiro, com honrosas exceções, se traduz em rica nação em produzir almas malvadas e corruptas. Pobre de suas mães. Eles são agentes a produzir o mal aos poucos “Maquiavel”. Onde repousariam as vespas daninhas a ferroar com o povo antes de receber qualquer resultado eleitoral que os conduza ao poder? Certamente não seria no parnaso, lugar das Deusas da música, a ecoar suas trompetas de melodias ajustadas na harmonia dos sons! Será o Brasil, um dia País justo, humano, igualitário, em que reverberem as ajustadas melodias da justiça, do bem-estar? A resposta não é simples dada a distância do Brasil Colonial ainda impregnado no seio da sociedade conservadora, ao tempo da escravidão moderna. O Parlamento é a vergonha do país. O Judiciário desgastado pela prática reiterada das injustiças mesmo que inadmitidas. Estados e Municípios caídos nas trevas da malícia e na falta de ética. Esta, somada a moralidade são as pedras de toque da retidão, da probidade. Sejamos justos: será que sabemos votar? E-mail: cos.schneider@gmail.com.

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Família e Sociedade Liberal

Família e Sociedade Liberal A sociedade moderna caminha na direção oposta aos mais sagrados conceitos e estrutura do princípio na construção pragmática do termo “Família”. Inicialmente é necessário entender que vivemos uma nova era chamado de livre arbítrio, momento em que todos temos o direito escolher pelo melhor modo de vida, seja ele lícito ou ilícito. Tudo evolui no universo da humanidade e, a ciência moderna também evolui de forma que nos causa grande angustia em razão da cultura humana, todavia, os princípios que norteiam a valorização do homem como gênero humano permanecem intactos. Tratando-se do termo família, desde o princípio da criação do homem e da mulher no paraíso, foi com este objetivo de união, a causa da geração dos filhos com a garantia na manutenção das gerações atuais e futuras. Assim como o homem tal qual a mulher não foram concebidos para aventuras inadequadas sem previsão de frutos como nos dias de hoje, sem estarem revestidos de compromissos com sua própria criação dos filhos. De tal modo, a família sempre foi e sempre será o sagrado princípio da sustentação dos valores da humana, honestidade, respeito social como fontes de referência no desenvolvimento de qualquer nação. Diante dos conceitos emprestados pelas mais diversas denominações religiosas, sobretudo, aquelas que trilham a risca a doutrina cristã, estão revestidas do importante papel na formatação familiar entre humanos. Diferentemente do liberalismo moderno, na forma impositiva de conscientização confusa, as diversas religiões, sobretudo, as de natureza cristã laboram no sentido de mostrar o tortuoso e perigo mundo moderno, destrutivo para o ser humano, o que é notório em toda camada social. Há que se sustentar, até que prove o contrário, que vivemos a desestruturação da família, abrigo de toda humanidade, como vem ocorrendo nos dias atuais, pois ela provém do próprio poder do Estado na designação de políticas inadequadas, tais como, incentivo a liberdade sexual, em vez de conscientização sobre a existência dos perigos da prática libertinagem, na distribuição de preservativos até mesmo nas escolas que a nosso juízo é conduta que causa irreparáveis prejuízos irreparáveis à nossa juventude. Surge desta prática um caminho curto na superação dos valores mais primitivos nascidos da educação familiar, na adoção do liberalismo entre outros caminhos tortuosos na direção da destruição humana, tais como o consumo substâncias psicotrópicas incentivando a prática de outros tantos delitos de natureza danosa. Assim, vivemos os lamentáveis índices de criminalidades insustentáveis, sobretudo, quando o Estado traz para si o monopólio da segurança pública colocando a sociedade em risco permanente, seja em vias públicas, ou em suas próprias casas. A maioria das pessoas, sobretudo o jovem, muitas vezes, quando ainda criança, até mesmo, menores de 12 anos, estribada pela difusão do próprio liberalismo selvagem como a falsa roupagem de que o ser humano necessita ser livre para “viver a vida” é erro. O Estado também monopolizou o exercício do pátrio poder na educação dos filhos por conta de elementos isolados, momento em que pais desprovidos de sentido humano e cristão exageraram na forma educacional de seus filhos, permitindo a estrutura da libertinagem. Por fim, uma família quando bem estruturada e sadia, é provável que a futura geração também o será, pois somos a imagem e semelhança do próprio criador. E-mail: cos.schneider@gmail.com

quinta-feira, 28 de julho de 2016

A Falência do Estado Gaúcho

Diremos, talvez sob o manto de nenhum exagero, que Estado do Rio Grande do Sul voltará a sentir o peso amargo do inadimplemento de suas obrigações financeiras, sobretudo, salariais por razões que vão muito além que a falta de planejamento estratégico para o equilíbrio das contas públicas. Sucessivos erros da política econômica e tributária emprestam aos abutres do comando da coisa pública gaúcha e brasileira, o devido crédito da falência econômica. Como consequência dos atos de vandalismo, resultam na colheita da falta de incentivo do empreendedorismo patrocinado pela alta carga tributária, na ausência de atração de novos investimentos e na manutenção dos investidores existentes; na ausência do aprimoramento técnico da administração pública; da ausência de incentivo ao processo de industrialização do País e do Estado, são entre outras, as causas que levarão a administração do estado a bancarrota. No longínquo período do processo da industrialização do Estado e do País, os resultados dos investimentos governamentais foram as molas mestras no incentivo na atração de novos capitais e de investidores na formação de uma grande matriz empresarial e industrial no Estado Gaúcho. Lamentavelmente, governos passados, sobretudo, os últimos subverteram a ordem econômica emprestando o fracasso ao desenvolvimento econômico e social. Exemplo deve-se na migração das indústrias do setor coureiro calçadista do Vale do Rio do Sinos para o Nordeste do Brasil, e outras para a América Central. Algumas entidades locais ainda investidas de sua arrogância e petulância, como a ACI e Abi calçados, renunciaram a sua importância na representação dos interesses econômicos regionais pelas suas fraquezas naturais e despreparadas. O Estado voltará ao cenário noticioso em breve para denunciar e para que todos saibam que novos atrasos dos salários do funcionalismo público voltará a causar pânico. Será novo retrocesso sócio-econômico causando ainda mais instabilidade no Estado. A dívida mobiliária gaúcha com a União recebeu benefícios respiratórios, para que o tubo de oxigênio fosse retirado dos pulmões do Estado na esperança de voltar a respirar sozinho. Está na UTI. Não resolveu. Salários, proventos serão pagos em parcelas em breve. Deputados, Juízes, Desembargadores, Procurados, certamente estarão poupados dos parcelamentos salariais. A corda sempre arrebenta pelo lado mais fraco. Os servidores de base, novamente serão chamados a pagar a conta pela incompetência administrativa. O Governo Sartori do PMDB se utilizou da via abominável em administrar o Estado pela falta de dinheiro, onerando o capital investidor. O aumento do ICMS em toda cadeia tributária em 1% e em mais de 5%, sobre a energia elétrica, combustíveis, telefonia entregando aos consumidores uma tarifa de 30% sobre a fatura. O descaso não para aí. Os erros sucessivos advém desde a era Antônio Brito, também então do PMDB com o hediondo processo das negociatas das privatizações. Rodovias, Telefonia, Energia Elétrica, Profissionais altamente qualificados foram o princípio das causas que levou o Estado a bancarrota. Não bastassem estas heranças malditas, não podemos nos esquecer, dos ranços atribuídos aos sindicatos de diversas categorias de produção gaúcha, mas, sobretudo, do setor coureiro calçadista, que pela intolerância e perversão, sem imposição de limites, incendiou os funcionários a destruírem fábricas, depredar o patrimônio privado, passeatas e quebradeiras se seguiram, sendo, a posteriori, objetos de integração conjunta para reverter o quadro caótico criado e impensado por estas entidades representativas de classe. O MST também tem participação direta desta culpa, destruindo lavouras, centros de pesquisas, invasão de propriedades produtivas, e pasmem, se apoderaram de mais de 200 hetares de terra da área da colônia penal em Charqueadas, terminando com um vasto pomar de produção de hortifrutigranjeiros e entregues aos parasitas destas entidades vândalas. Quando o Rei é fraco, os Barões tomam conta do poder. Não bastassem os problemas de concentração do bolo tributário nos cofres do Governo Federal que retira anualmente 50 Bilhões de Reais da economia gaúcha (2015), o Estado e os Municípios sacam mais outro tanto da economia para satisfazerem os caprichos e manutenção de luxuosos prédios, viagens de turismo de deputados e vereadores, prefeitos despreparados em muitos municípios, em gestões de atos improbos, enquanto o cidadão é chamado a pagar a conta. Até quando? E-mail: cos.schneider@gmail.com.