CORDILHEIRA DOS ANDES

CORDILHEIRA DOS ANDES
Complexo Hoteleiro localizado na Cordilheira dos Andes, na estação Valle Nevado em Santiago do Chile - Foto 03.05.2012

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

O Estado Totalitário versus Povo Soberano

Sob a análise do título é de se perguntar: existe Estado sem Nação? Diante do que vivencia o povo brasileiro, claramente evidenciam-se características da existência do totalitarismo estatal sobre a supremacia do povo soberano. Seria exagerado afirmar que estamos diante do confisco patrimonial dos cidadãos imposto pelo Estado Brasileiro? A resposta merece algumas considerações que evidenciam sintomas da existência do socialismo velado. O comportamento do povo no Estado Totalitário celebra pacto entre os homens como se entre os homens, cada um dissesse ao outro: eu autorizo e cedo o direito que tenho de governar a mim mesmo a este homem (presidente) ou a esta assembleia de homens (Câmaras), sob a condição de que tu também lhe cedas o teu direito e autorizes igualmente as suas ações. Diante desta conclusão, verificamos que o povo brasileiro renunciou a sua autonomia no momento em que declinou de participar do Estado como povo soberano. Senão vejamos as consequências desastrosas vividas nos dias atuais. Alguém pode dizer que determinado imóvel é seu em definitivo? O automóvel? Conta bancária? Salário? Lucro? Claramente e sem pestanejar a resposta é um sonoro “Não”. A carga de tributos que incide sobre todas as nossas coisas é algo fenomenal. Morar em casa ou apartamento próprio, não isenta a todos das contribuições de melhorias realizadas pelo poder público cobrados dos proprietários dos imóveis; os impostos anuais como Imposto Predial Territorial Urbano – IPTU ou ainda para os imóveis em zona rural o ITR – Imposto Territorial Rural. Rendas? Nem se fala. Podemos dizer que salário ou outras rendas recebidas por cada um dos trabalhadores na prestação de serviços é de todo do seu titular? Sonoramente a resposta é não. Recai sobre estas rendas uma carga estratosférica de tributos, sejam pessoas físicas ou jurídicas. Trabalha-se 4 meses e meio (4,5) do ano só para pagar impostos. Outros quatro meses, somente para pagar serviços contratados pelos particulares que deveriam ser custeados pelo Estado diante dos altos impostos, tais como uma boa escola, plano de saúde, segurança privada, rodovias pedagiadas, aposentadorias privadas. Sobram três meses e meio do ano para gastos pessoais nos quais ainda estão embutidos os impostos, taxas e contribuições. Será que o povo brasileiro vive um Estado Democrático de Direito ou vive um estado socialista bolchevista? O Brasil é um dos país mais injustos e de maior carga tributária do Mundo. Em contrapartida, oferece os piores serviços públicos, administrado por “gangsters políticos” sejam eles de qual partido for. Certamente nenhum dos membros ou integrantes das assembléias de homens se levanará em protesto contra as acusações que lhes são proferidas diariamente pela sociedade brasileira. O Patrimônio individual não são só nossos bens materiais tais como casas, terrenos, contas bancárias, rendas de salários, e por aí se vai. É muito mais que isso tendo em vista que a história das nações vem sofrendo grande impacto no relacionamento da sociedade com os políticos. Deixar de pagar impostos no Brasil, como IPTU, IPVA, IRPJ, IRPF, CSLL, PIS, INSS, ISS, IOF, ITR, IPI, ICMS, Contribuições de Domínio Econômico, entre outros muito mais, sujeitam os cidadãos perderem o que possuem dos bens pessoais e patrimonias, e muitas vezes, a perda da liberdade por conta das ações penais tributárias. Não existe “Estado” - Território, sem “Nação” - Povo. Mas se o povo é a nação tirando dela o seu “Leviatan”, como pode ele renunciar ao bem maior de permitir seu próprio flagelo? Onde está a falha? Todos vivemos uma pressão comunista e o Brasil já vive esta realidade há muitos anos sem se dar conta de tudo que vem acontecendo no país. Julgados e Julgadores, Legislados e Legisladores, não se confundem. Estes são a razão da existência em detrimento do que escolheram aqueles, ou seja, Legislados e julgados outorgam soberania aos Julgadores e Legisladores para em nome daqueles dizer como deve ser gerido o Estado. Pátria amada? Mãe ou madrasta vil? Seja lá o que for, o fato é que estamos sendo subvertidos ao comunismo sem nos dar conta da sutil manobra do poder político vigente em quase todos os povos do planeta, notadamente nos países Sul americanos. Que o diga o povo Venezuelano. Quando menos esperaram, desapareceu a Venezuela no mapa e dela nada mais ouvimos. O Brasil segue seu rastro, independente do partido que governa a nação. E-mail – cos.schneider@gmail.com

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Entre a Rosa e a Bomba

Em 1993 passou pela cidade de Novo Hamburgo um extraordinário indigenista e pesquisador das causas indígenas da América Latina. Autor da Obra “O Ocaso Sangrento”, Alceu Krug Ferreira, popularmente conhecido como Alfer, morou em Novo Hamburgo por muitos anos com sua esposa de descendência francesa, uma senhor muito simpática de olhos azuis reluzentes. Muitos anos depois de 1993, o encontramos na cidade de Ijuí onde nos hospedamos em sua residência, quando também abandonado por familiares muito próximos em um asilo nesta cidade. Por muitos anos o visitamos e ao final de sua vida, estava reduzido ao seu universo próprio isolado em seus devaneios e propósitos mal resolvidos e onde também foi a óbito. Conto esta pequena narrativa da maravilhosa experiência que tivemos em momentos de convívio comum entre cidadãos identificados com as causas sociais, razão da esperança maior que todos alimentamos, um dia respirar ares saudáveis, de um país livre do odor moribundo das togas que acobertam a tirania, a justiça tardia, envergonham a justiça, a justiça do corporativismo; livre da tirania política, das instituições fétidas habitadas por malfeitores que ao longo dos anos tem destruído os sonhos e a esperança de milhares de brasileiros, ávidos por dias melhores. O País vive em frangalhos. Um cenário patético de um Presidente da República repugnante, desenhando às sombras das artes de uma rosa, exalando um cogumelo da dor de destruição das bombas com efeitos piores do que as de Hiroshima e Nagasaki lançados em pleno terreno brasileiro a destruir a esperança dos milhares de brasileiros. O País vive em frangalhos, restos de uma república fratricida, coberta da imoralidade; de vampiros que na calada da noite erguem suas presas a sugar o sangue dos brasileiros insurgentes trazendo sob suas asas diabólicas, seus asseclas. Tal qual a esperança de Alfer em perseguir a preservação das culturas características das comunidades indigenistas, a sociedade contemporânea está almejando medidas protetivas das culturas que identificam os diversos grupos étnicos do país. Estas culturas estão ameaçdas ou, em ruínas. Revestidas das mais terríveis consequências sociais, a exposição das supostas artes no Santander Cultural, foi gota d'água da intolerância de quem reclama a tolerância. Arte é uma coisa e zoofilia, pedofilia é outra. Quem respeita pode esperar respeito e os limites da liberdade encontram fronteira quando a liberdade do próximo esta ferida. Se aos olhos dos adultos certas imagens causam impacto, por absorção de cenários, imaginem uma criança bombardeada, diariamente pela propaganda maciça do submundo da prostituição da violência! Nada se pode esperar desta geração senão, atos de absoluta insurgência civil. Por que expor a sexualidade alheia pouco representa aos olhos de outros senão a sua própria. Aliás, crença faz parte da cultura dos povos e, protegidos constitucionalmente como cláusula pétrea. Sequer pode ser atacada por emenda a constituição. Portanto, inadmissível diante do cenário da intolerância contemporânea, impor a sociedade, atos de vandalismos, de ataques, aos praticantes da fé cristã, judaica, hinduísta, budista, por desagradarem às diversas comunidades defensoras a diversidade sexual. A humanidade parece viver o reino do individualismo ao impor a outros a sua vontade ditatorial. A democracia que vivemos atualmente no país é das minorias e não das maiorias. Está na hora de rever estes conceitos, sob pena de fomentar cada vez mais o ódio e a intolerância. E-mail: cos.schneider@gmail.com