CORDILHEIRA DOS ANDES

CORDILHEIRA DOS ANDES
Complexo Hoteleiro localizado na Cordilheira dos Andes, na estação Valle Nevado em Santiago do Chile - Foto 03.05.2012

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Estatísticas Tributárias

Há muito se discute no Brasil a reforma tributária a fim de readequar o país ao mercado mundial sem que este ato se configure em reserva de mercado ou implantação de “cancelas” ou barreiras econômicas intransponíveis ao mercado mundial.
Entra governo, passa eleição, troca o parlamento e o sonho de reduzir impostos não passa de um pesadelo do setor produtivo e desgosto do contribuinte que descrente perdeu a esperança na proposta da reforma tributária. Em realidade, a cada ano é feita uma reforma em que os governos tende teimosamente aumentar a carga tributária sem se importar com as conseqüências econômicas. Afinal, para que os governos estariam preocupados em reduzir tributos se ao setor produtivo não resta alternativa senão o de recolher aos cofres públicos a parte da fazenda pública sem a certeza de que o contribuinte receba seu crédito decorrente da venda dos produtos?
Prejudicados ou beneficiados, a carga tributária suportada pelos contribuintes é uma cruel realidade que chega aos incríveis 38% do PIB. Significa que os brasileiros terão que trabalhar 4,5 meses do ano só para pagar tributos enquanto outros quatro meses do ano para pagar serviços que deveriam ser de responsabilidade dos governos tais como saúde, educação, transporte, segurança, etc.
Tributo é gênero da espécie impostos, taxas, contribuições, pedágios, etc. Ocorre que o Governo Federal com a parceria do Congresso Nacional vem ganhando esta corrida contra o contribuínte, concentrando cada vez mais as receitas tributárias nos cofres de Brasília.
Nos termos da Constituição, a União Federal deve repartir com os Estados e Municípios os tributos da espécie “imposto” através do Fundo de Participação dos Estados e Fundo de Participação dos Municípios.
Das Contribuições, surge outra espécie tributária que se transformou no filão da União Federal. Primeiro porque não precisa dividir com os entes políticos federados (Estados e Municípios). Segundo porque, das contribuições são retiradas as verbas da DRU – Desvinculação de Receitas da União em 20% do toda a arrecadação federal a título de “contribuição”. O Rio Grande do Sul em 2009 remeteu a Brasília aproximadamente R$ 18 bilhões em contribuições. Deste valor foram retirados R$ 3,6 bilhões e transferidos ao Poder Executivo para que o Presidente da República gaste com o que bem entender. Ou seja, fazer assistencialismo às custas dos contribuintes. Isto é ficar de frente para o Brasil!!!.
O mais grave é o fato que as receitas cobradas pela União Federal a título de “contribuições” não precisam ser repartidos com os Estados ou Municípios em razão da finalidade de sua destinação. São R$ 18 bilhões de reais retirados da economia dos gaúchos, fora os impostos e taxas. Ninguém agüenta mais com tantas contribuições. Não bastassem as Contribuições Sociais, o filão do governo agora tem outro nome: CIDE. A Contribuição de Intervenção de Domínio Econômico é cobrado sobre os combustíveis, royalties, Fust, Funttel, Codecine, Combustíveis Importação, etc, etc.
Diante de tanto descaso com os contribuintes, exige-se de cada eleitor nestas eleições, renovar o Congresso. Evitar eleger aqueles que estão no poder renovando não só os concorrentes à Câmara dos Deputados, mas também o Senado Federal, Deputados Estaduais, Governador e Presidente da República sob pena dos próximos quatro anos custar muito caros. Interina: Rosângela Schneider.
E-amil:cos.schneider@gmail.com

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

A Meamorfose Alemã.

Em tempos de estatísticas e mudanças do comportamento humano dos povos europeus, reflete profundas mudanças no comportamento humano, sobretudo quando se trata de um país como a Alemanha destroçada, aniquilada por duas grandes guerras mundiais.
A região Sul do Brasil se parece muito com a matriz européia. Dá para entender algumas particularidades do povo gaúcho, sobretudo, os jovens, comparado à Alemanha, senão vejamos.
A moradia está no topo das prioridades do povo germânico quando se trata da seleção na escala de valores. Grande parte do dinheiro gasto pelos alemães é com a casa sendo que a maioria ainda vive entre moradias próprias ou alugadas, sendo que, cerca de 43% dos alemães moram em apartamentos, segundo dados publicados pela revista Deutschland Magazin junho/julho de 2010.
No Sul do Brasil o comportamento segue praticamente o mesmo padrão europeu com algumas particularidades que pretendemos não esgotar neste momento. Quando se trata de comunicação ou tecnologia da comunicação, 95% dos alemães que possuem residência dispõem de telefone. O automóvel parece não ser importante. Enquanto 81% dos alemães possuem bicicletas, apenas 77% deles se preocupam com automóvel.
Quanto aos costumes de tradição familiar, 73% das pessoas jovens entre 18 a 21 anos são apegados aos pais, morando com eles. Os alemães gastam por mês cerca de 2.900 Euros em moradia, alimentação, transporte e lazer. Quanto ao número de ocupação por habitação, a maioria das pessoas ainda vive em domicílios com vários ocupantes, fato que explica o convívio dos filhos com os pais.
Uma estatística curiosa é o fato de haver um aumento considerável do número de solteiros e parece que cada vez mais pessoas vivem juntas naquele país sem que tenham passado pelo registro civil de casamentos, e possuem filhos. Isto explica porque a Alemanha do pós-guerra gerou número expressivo de habitantes sem confissão de fé. Terra de Martin Lutero, a Alemanha tem 25,1 milhões de evangélicos, 25,7 milhões de católicos romanos e 26,5 milhões de pessoas sem fé religiosa. Este pode ser um dos motivos porque a Alemanha pode ser considerada um país ocupado.
Em 1996 o número de casamentos de alemães com estrangeiros eram de 723 mil. Este número dobrou em 2008 chegando a 1,4 milhão. Os cidadãos com passaporte turco encabeçam a lista de imigrantes na Alemanha pelas estatísticas de 2008. A cifra é de 1,7 milhões. Os demais são Italianos (523.162) Poloneses (393.848), Gregos (287.187), Croatas (223.056), Russos (188.253).
Quanto a expectativa de vida na Alemanha, esta aumentou de 1996 a 2008, quando naquele ano era de 80,1 para mulheres, em 2008 foi de 82,4 anos. Já os homens vivem menos tempo. A expectativa de vida de 1996 era de 73,6 anos, chegando a 77,2 em 2006. Quando as pessoas não trabalham na Alemanha, ocupam suas horas com lazer, viver em família, praticar esportes (7%), cultura (15%), hobbies (46%), mídias (28%), etc. Os alemães compram em média 400 milhões de livros por ano e vão quase 150 milhões de vezes ao cinema. Os jogos de futebol das 1ª e 2ª divisão são freqüentados por 18 milhões de pessoas. Convenhamos são cifras que causam impacto e inveja a qualquer civilização. Interina: Rosângela Schneider. E-amil:cos.schneider@gmail.com

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Demcoracia de Aparência

O mundo da política é realmente uma incógnita em que nem tudo o que parece ser é e nem tudo é o que parece ser. Nas apostas de quem pode ser o melhor e o mais preparado para governar o Rio Grande do Sul os melhores não são os que despontam nas pesquisas eleitorais publicados pela mídia comprometida com o poder.
Quando a lei estabelece regras e condutas a serem seguidos no processo eleitoral, estas devem ser respeitadas. Não é assim? A resposta é negativa. Mais do que grave, preocupante. Explico. Porque a gravidade? Esta semana ouvi quase todos os candidatos ao governo do Estado em entrevistas de programas de rádio e televisão. Fui tomada da sensação de tristeza do que constatei nos bastidores. Aliás não é só nos bastidores pois certa emissora do Rio Grande do Sul já convenceu até alguns magistrados da corte eleitoral gaúcha que quem sabe elaborar regaras de debate é ela e mais ninguém.
Na segunda feira desta semana, a coordenação do programa CQC que vai ao ar todas as segundas feiras a noite pela TV Bandeirantes de São Paulo, passou boa parte da noite procurando pelo candidato do PMN Carlos Schneider a fim de que sua coordenação confirmasse em correspondência eletrônica a fim de dar ciência de que os produtores daquele programa tiveram no Estado gravando participação dos candidatos Yeda Crusius, Tarso Genro e José Fogaça e não teriam encontrado (sic) os demais postulantes ao governo entre eles Pedro Ruas, Monteserra Martins, Aroldo Medina e, sobretudo, Carlos Schneider, a fim de gravar com os mesmos uma participação no CQC. Claro que estão esperando até agora a tal resposta. Ainda bem que a matéria não foi ao ar. Queira Deus que o povo dê sua respsota nas urnas em 03 de outubro dando um basta a estes privilegiados comportamentos não votando em candidatos projetados pelas pesquisas midiáticas.
Mas, até aqui, é de se entender que a mídia aponte seus holofotes sobre quem dispõem polpudas verbas publicitárias. Quem sabe, um deles eleito governador saberá destinar as verbas publicitárias do Executivo a quem os “auxiliou” privilegiadamente nas “suadas” campanhas eleitorais enquanto ela continua enganando o eleitorado com as maquiadas pesquisas eleitorais favorecendo três candidatos.
O que preocupa quando estes fatos são praticas por órgãos públicos como, por exemplo, a AJURIS – Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul. Esta semana, esta associação promoveu em sua sede, um debate entre os “candidatos que estão em primeiro lugar nas pesquisas” ao governo do Estado. Onde está escrito isto na lei eleitoral? Preocupa-me e muito este comportamento. Trata-se de uma entidade que deve primar pela ordem legal eleitoral ao invés de privilegiar conduta contrária. A lei eleitoral manda que todos os candidatos que tem representante no Congresso Nacional sejam convidados oficialmente a participar dos debates políticos. É ordem dirigida a todos os seguimentos sociais, inclusive imprensa e Ajuris. Neste país, não se respeita mais a lei e a confiança que se tinha nas instituições oficiais se enfiou no saco da viola e se extraviou. Como esperar que o povo seja ordeiro, quando os que editam e praticam a ordem legal a desrespeitam? Interina: Rosângela Schneider. E-amil:cos.schneider@gmail.com