CORDILHEIRA DOS ANDES

CORDILHEIRA DOS ANDES
Complexo Hoteleiro localizado na Cordilheira dos Andes, na estação Valle Nevado em Santiago do Chile - Foto 03.05.2012

sábado, 27 de setembro de 2014

A Toga Psicótica

O Título deste artigo se resume na prática intolerante de decisões judiciais desfocadas do mundo dos fatos sobretudo quando manipulados pelas práticas e de tendências bairristas inospidas fomentadas por uma mídia senssacionalsita como ocorreu com aquela menina da torcida gremista no jogo do Grêmio versus Santos pela Copa do Brasil flagrada chamando o goleiro aranha do Santos de “macaco”. O futebol, a toga psicótica decidiu o jogo e o torneio pela via transversa dos resultados extra campo. Psicose? Sim senão vejamos. A Psicose nada mais é que um quadro psicopatológico clássico, reconhecido pela psiquiatria, e pela psicologia clínica e pela psicanálise como um estado psíquico no qual se verifica certa "perda de contato com a realidade", sendo esta entendida como séries de saberes, constructos e símbolos compartilhados e validados socialmente. A toga perdeu contato com a realidade cultural do povo BRASILEIRO. Indiscutível é a desorganização psíquica da toga julgadora que eliminou o Grêmio da Copa do Brasil. Se chamar de primata como ocorreu com aquela menina torcedora do Grêmio, no auge do calor de um atleta que visivelmente se prestou a incitar a torcida com suas ceras técnicas provocativas se constitui em ofensas tão violentas, o que dizer das pobres meninas gordinhas quando chamadas de “hipopótamos” , de “anta” ou ainda em coro qualificar os gaúchos presentes em qualquer estádio de futebol do Brasil, como “viados”? Racismo ou homofobia? Qual a diferença. A toga psicótica atua tal qual a situação do Aranha? Que campeonato é esse? Resposta? Coisas do Brasil. A discriminação está na cabeça de quem a incita a todo instante. O racismo ou a homofobia somente será eliminado no dia em que o Sol nascer quente, ou o papagaio tiver dente. A humanidade não é uma construção social de ciência exata. Nunca haverá no mundo a absoluta hegemonia verbal em relação aos próprios seres humanos. Porque não se toma medidas judiciais contra a discriminação dos Bacharéis e Bacharelas em Direito, qualificados como “incompetentes” para o exercício da profissão mesmo diplomados? Porque as filas enormes em bancos indicam discriminações econômicas? Onde está a toga? Qual a diferença da discriminação para o caso “Aranha”? O Brasil vive a ditadura da toga. Se não se pode imprimir os fatos pela via das ações no campo dos embates, entra em jogo a toga para desfazer o que os melhores fizeram e restabelecer o que os piores não conseguiram. É o bairrismo medieval anacrônico imposto pelas tendências de um grupo psicótico para resguardar o direito de atuar sobre a paixão do futebol, a alegria do povo. Se o Direito existe para promover a “Paz Social” neste caso, como em muitos outros, a toga sepultou a paz social. Lutarei sempre para que as desigualdades impressas pela mídia marrom, que as injustiças sejam supridas e que os olhos possam contemplar os seres humanos iguais dentro de suas diferenças e diversidades étnicas, econômicas e religiosas. Aranha ou aracnídeo da família dos arachnidas, já não poderia ser qualificativo do goleiro aranha do Santos, pois aqueles os bichinhos de oito pernas não se confundem com o goleiro de duas pernas que estava em campo naquele momento. Macaco, pela via do qualificativo emprestado ao goleiro do Santos pela torcedora Gremista, encontra maldosa interpretação na cabeça dos caçadores de notícias, tal qual os que confundem as histórias da anatomia biológica. Macaco poderia ser utilizado como expressão “de repetir” “copiar” as coisas do “homo spiens “que poderia ser também qualificativo de “homem sabido”, tal qual reproduz o “Macaco”. Confundir aranha pela cor? Ora me poupem. Cor não é raça, como querem alguns nos impor. A moça por acaso falou raça? Ou ainda em macaco preto? Mico preto? A torcedora por acaso falou do macaco de bunda “vermelho”? Do Primata branco? Ela expressou macaco, pela demora proposital de por em jogo a bola em campo de futebol onde a paixão explode pela alegria de alguns e tristeza de outros. Aranha conseguiu matar o jogo com o placar em 2 x 0 e, seu favor. Conseguiu terminar com o futebol em campo, acabar com a alegria do povo que é a paixão pelo futebol e eliminou, geniosamente por seus defensores extra campo, um clube de tradição centenária do futebol brasileiro da competição. O árbitro em campo percebeu claramente a intenção do goleiro santista a tal ponto que o advertiu. Não vi nenhuma repercussão semelhante quando torcedores do Flamengo são chamados de “urubuzada” ou “urubus” pelo fato do time flamenguista ostentar o urubu como símbolo do clube. Ainda não vi nenhuma reação judicializada por conta da torcida da Ponte Preta chamada de “macaca”. O que teria acontecido com o Grêmio por conta da eliminação da competição brasileira? Bairrismo, xenofobia e psicose judicializada. A mania é de perseguição centenária aos gaúchos como vem acontecendo no apito, quanto na política e no campo de batalhas. Isto desde o tempo do império. Enquanto aqui, em solo gaúcho os valentes soldados do império guarneciam as fronteiras do país, esfarrapados, famintos e passando frio, nada recebiam da corte do Rio de Janeiro, ao passo que no restante do Brasil, soldados repousavam em profunda paz, alimentados com roupas e soldos sempre em dia, as custas do sangue, suor e lágrima dos esfarrapados gaúchos. A imprensa vil gaúcha, brasileira e mundial passou semanas adulando o episódio simplório do goleiro “Aranha”, feito alienígena em planeta alheio, em desrespeito a toda comunidade gaúcha atribuindo aos pampeanos a pecha de racistas quando o termo racismo tem conotação muito além do que alguns psicóticos defendem. E-mail: cos.schneider@gmail.com