quinta-feira, 1 de outubro de 2015
Blefe Político
Em 2002 naquela virada histórica do então candidato a Governador do Estado do Rio Grande do Sul, Germano Riggoto do PMDB, da cidade de Caxias do Sul, o mesmo enfrentou seus adversários políticos na arena dos debates, mesmo que sem muitas propostas, caso viesse a se eleger. Riggoto foi relator da reforma tributária em Brasília ao tempo do mandato de Deputado Federal, emprestando destaque aos programas de recuperação da economia gaúcha e do incremente na arrecadação da receita estadual.
No Rio Grande do Sul, eleito governador do Estado, após histórico debate final daquele ano, na arena dos discursos, sobretudo, entre Tarso Genro e Germano Riggoto. Eleito assumiu o governo com promessas absolutamente descabidas e não cumpridas. Na ocasião, o saudoso Deputado Estadual Jair Foscarini, também do PMDB, foi grande apoiador da campanha de Riggoto aqui no Vale do Sinos, emprestando as pretensões do então “candidato” ao Governo a aprovação de programas de fortalecimento da economia do Estado, através do aumento de tributos.
Tudo não passou de mera maquiagem. Tudo não passou de blefe político na tentativa de convencer os eleitores do Rio Grande do Sul, como nas últimas eleições a emprestar credibilidade a sua campanha eleitoral.
Salvo melhor juízo, em 2004 Riggoto seguiu o desejo inalienável pelo aumento de impostos. Com a falsa promessa de arrecadar mais para o pagamento dos precatórios, orçamentados, vencidos e impagos, que na ocasião já somavam mais de R$ 6 bilhões.
Passados mais de 11 anos, outro governador do PMDB entra em cena, agora José Ivo Sartory e vestes das roupas e das propostas de Germano Riggoto e propõe a mesma base tributária vigente ao tempo do governo de do PMDB de 2003 a 2005 frustrando a sociedade gaúcha caindo em descrédito. As manobras realizadas para que o aumento tributário fosse votado e aprovado pelo parlamento gaúcho, custaram muito caro aos cofres do Estado.
Parlamentares da região do Vale do Rio do Sinos, como o Deputado Estadual João Fischer sabedores da realidade perversa em que se encontram as indústrias brasileiras instaladas em solo gaúcho, sobretudo as instaladas na região do Vale do Rio do Sinos, votou, tem temor, pelo aumento da carga tributária do Estado, ou seja, impondo mais uma aumento do ICMS aos contribuintes locais.
Memória para quem tem como eleitor, não pode jamais votar pela eleição em candidatos desta estirpe. O representante no nosso Estado, justamente, em face de suas má intenções ocultas e não reveladas durante a campanha eleitoral em aumentar impostos no Estado, José Ivo Sartory pôe em dificuldade ainda maior dos contribuintes instalados no Rio Gradnde do Sul.
O Deputado Estadual João Fischer e o finado Deputado Estadual Jair Foscarini, tem em comum, os discursos de condenar o aumento da carga tributária e, na prática, apoiam as iniciativas do Poder Executivo na voraz proposta de aumento de impostos. Lamentável que estes parasitas políticos ainda não se deram conta de que eles são os únicos responsáveis pela ausência de ações propositivas na recuperação da economia. Com a atitude do aumentando dos impostos aqui no RS, promove-se diáspora empresarial ainda mais, visto que as pretensões empresariais em se instalar em nosso Estado, tão necessário para absorver mão de obra e gerar tributos estão manifestas.
A proposta do Governador do Estado José Ivo Sartory, pelo aumento da carga tributária foi aprovada na Assembléia Legislativa, autorizando executivo a aumentar o ICMS de toda a base de cálculo de 17% para 18% e o aumento do ICMS de 25% para 30% calculado sobre os combustíveis, energia elétrica, telefonia, etc. Serviços que deveriam ser barateados e na contramão, aumentados com esta proposta, pela carga tributária ainda mais pesada.
Ao tempo de candidato a Governador do Estado, José Ivo Sartory não tinha proposta alguma de campanha em 2014. Não registrou nada no TRE que pudesse vislumbrar a oculta pretensão do aumento da carga tributaria. Se estamos insatisfeitos com nossos políticos, por continuamos a votar neles? Pense nisso e responda a você mesmo, caro eleitor.
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