CORDILHEIRA DOS ANDES

CORDILHEIRA DOS ANDES
Complexo Hoteleiro localizado na Cordilheira dos Andes, na estação Valle Nevado em Santiago do Chile - Foto 03.05.2012

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

O Populismo Divulgado através da Tecnologia

Os povos são representados por seus algozes, na medida que os elege. A eleição numa democracia plena, deveria estar revestida da pirâmide de Maslow, com seus princípios e base. Contudo a primeira coisa que o populismo traz em suas linhas secretas é desmantelar as instituições, pouco a pouco, pouco ou nada importando se pela via política da esquerda ou da direita. Reconstroem-se constituições conforme os maléficos interesses dos diferentes líderes corruptos que existem espalhados pela América Latina, no nosso caso, o Brasil. Nesta mesma via, há que se enfatizar que o populismo, em realidade, não veio por pura casualidade e nossa participação consiste não só em denunciar as suas constantes atrocidades praticadas contra as instituições assim como, reconhecer os péssimos serviços dos sistemas governamentais que os precederam e que levaram a uma crise sem precedente de pessoas e gerações que, em desesperança, recorreram a esses líderes, na grande maioria das vezes pelas vias democráticas, consagrada pelo voto o que, justifica a permanência no poder de falsos líderes por longos e intermináveis anos e por vezes décadas. Acorrenta a pobreza sob o falso argumento da dignidade humana. Na luta entre a esquerda e direita, as pessoas que se colocam em oposição do populismo devem opor essa forma de governo ao verdadeiro republicanismo. Até porque, a república é que realmente garante a institucionalidade do Estado. A esquerda só ascendeu, pela fraqueza da direita. Desde os tempos ancestrais, dos gregos, por exemplo, filósofos como Sócrates em “A Política” de Aristóteles e a República de Platão, observaram o rumo da democracia, destacando-se três direitos fundamentais inalienáveis para cada um de nós. Estruturam o que chamamos de Direito Natural: Direito a vida, pela qual podemos executar nossos projetos; a inalienável liberdade através da qual podemos nos expressar nos termos consagrados pela via da comunicação, praticar atos de comércio, trabalhar, nos mobilizar, aceitar as nossas crenças preferência além de poder expressar, nosso sistema político através do qual se busca em um governo representativo. Por fim, a nossa propriedade privada, que iniciamos por nosso próprio corpo, e nossa integridade. Nossa propriedade é o acúmulo de todas as coisas que amealhamos desde o dia que nascemos até o dia da morte. Esses três princípios do direito natural, fora de qualquer dúvida, existem em cada um de nós, sem impedir o direito dos demais, o que implica na existência de outros direitos também, como saúde, educação, a vestimenta e outros tantos direitos que são exigidos pelas sociedades de cada um dos povos sem serem atendidos. Alguém acha conveniente ou escravagista que o “Bolsa Família”? O grande problema desses direitos, e que os gregos reconheceram desde a sua época, é que necessitam de alguma renúncia prévia do direito a propriedade de alguém a fim de poderem ser outorgados e é aí onde os nossos governos falharam. Porque se afirmamos que todas as sociedades têm direito a essas coisas, nunca fica estipulado que devem renunciar a certos direitos para outorgar outros. E, desse mal estar é que nossas populações resolveram recorrer aos regimes totalitários e populistas que hoje existem. Lamentável é que independentemente de nossas ideologias políticas, se somos liberais ou sociais-democráticos, devemos reconhecer que essa é uma discussão que devemos enfrentar em nossa país urgente. Se serão dados direitos a alguém de onde serão retirados e com que recursos serão pagos, e se isso não fica estabelecido, nossas populações ficarão interminavelmente esperando dos atuais líderes a resposta e a solução. Vivemos uma das mais duvidosas representações políticas, desde os tempos da República. Quando o professor espanhol e cientista político Florentino Portero, definiu o populismo, disse que “pode ser considerado um atalho no qual jogamos com as paixões, ilusões e ideias de pessoas, prometendo o impossível, aproveitando-se da miséria dos indivíduos, deixando-os absolutamente de fora de toda a razão e lógica na tomada de decisões. Joga-se com a necessidade para de fato impor uma ditadura”. Disse também que “o populismo ama tanto os pobres que os multiplica”. O que fazem os governos da esquerda hoje no Brasil é exatamente isso, multiplicando a pobreza emprestando ao populismo a falsa ideia de que, a igualdade patrimonial e de direitos políticas nivelem seus cidadãos. O nivelamento sempre se dá pela base e nunca pelo topo. Corremos um perigo estratosférico de aniquilar os consagrados direitos e garantias fundamentais, o Direito Natural, abolindo a propriedade privada, direito ao trabalho e à vida. E-mail:cos.schneider@gmail.com.

Nenhum comentário: