CORDILHEIRA DOS ANDES

CORDILHEIRA DOS ANDES
Complexo Hoteleiro localizado na Cordilheira dos Andes, na estação Valle Nevado em Santiago do Chile - Foto 03.05.2012

quinta-feira, 31 de março de 2011

Desenvolvimento Econômico e Social

Na instalação do Pleno do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social em 15 de março próximo passado, algumas conclusões puderam ser deduzidas diante dos discursos proferidos em plenário pelos conselheiros titulares, entre os quais, o meu.
Há muitos anos o Rio Grande do Sul vem perdendo espaço cultural para os demais Estados da federação brasileira. Nem vamos aqui entrar no tema investimentos governamentais para justificar o injustificável. Aliás, é bom que se diga que o Brasil é governado por políticos e não por administradores que içam as velas da nau de acordo com o sopro do vento de cada um dos ocupantes do executivo. A administração pública governa por programas afastando os planejamentos de médio e longo prazo.
Pois bem, o Desenvolvimento Econômico e Social passa necessariamente pelo universo da Educação. Neste sentido, andamos mal em nosso glorioso Pampa. O Rio Grande do Sul figura como Estado de menor investimento nesta área. Assim como a Indústria de transformação que é a mola propulsora do crescimento econômico de um Estado ou País, a Educação é sem sombra de dúvida a mola propulsora do desenvolvimento de um dos seus principais agentes: o ser humano. Escolas sucateadas, educadores mal remunerados, ambientes escolares inseguros, ausência de estrutura funcional das escolas, insegurança, etc. As escolas que funcionam bem, são as que têm o envolvimento das comunidades locais.
Revestido de propostas, o que particularmente entendo insuficientes para alcançar as metas governamentais, o que preocupa é a ausência de diretrizes que propõe inovação no campo educação e do conhecimento. Enquanto as escolas particulares se transformaram em sua grande maioria em indústrias do conhecimento sofista, as escolas públicas foram abandonadas. Afastaram se os métodos e os investimentos como o das históricas Brizoletas em cujos ambientes haviam educadores preparados, respeitados e, sobretudo remunerados adequadamente a fim de que pudessem se investir da autoridade de “educador”.
A Educação por sua importante matriz de formação social é elemento substancial em todas as áreas na construção das sociedades. Tanto do conhecimento tecnológico quanto das relações humanas. Notadamente, o conhecimento adquirido por todos deve ser submetido ao questionamento de cuja percepção nos foge a análise. O centro e a periferia da sociedade do conhecimento estariam revestidos da universalização do conhecer global?
Devem os municípios e o Estado promover e incentivar cada vez mais a formação de educadores a fim de aprimorar o campo do conhecimento e, sobretudo o das relações humanas na promoção e valorização das culturas regionais, atualmente sufocadas por conta de culturas alienígenas, promover a inovação da metodologia do ensino na transmissão do conhecimento, entre outras particulares abandonados por conta de interesses obscuros.
O desenvolvimento social é suporte técnico que leva o universo “econômico” a se abastecer daquele, harmonizando conhecimento e inovação tecnológica alavancando o crescimento econômico das sociedades produtivas. O resto é viver na sombra da estrada espinhenta e esburacada. O sofismo político deve ser banido da administração do estado inovador na promoção do real Desenvolvimento Econômico e Social gaúcho.
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