CORDILHEIRA DOS ANDES

CORDILHEIRA DOS ANDES
Complexo Hoteleiro localizado na Cordilheira dos Andes, na estação Valle Nevado em Santiago do Chile - Foto 03.05.2012

terça-feira, 30 de março de 2010

Dinheiro Público

Como em todos os tempos da história da humanidade o homem continua a dominar o homem pelo mecanismo da força do poder. No Brasil os escravizados, vivem a instabilidade institucional a partir do momento em que os dirigentes políticos, declaram desobediência à ordem legal do país.
Podemos bem comparar isto a um pastor de rebanhos que é de natureza superior à de seu rebanho. Adão, segundo o livro de Genesis, foi o primeiro homem criado por Deus e este para seu povo foi o próprio Rei. A partir daí nascem os escravos do poder traduzidos em seus súditos. Aristóteles, filósofo de todos os tempos estava coberto de razão em sua lógica do pensamento quando afirma que todo homem nascido na escravidão nasce para ser escravo, pois estes tudo perdem com suas algemas, inclusive o desejo de se livrarem delas.
O Presidente da República do Brasil, inexoravelmente nascido na escravidão como súdito, sua velada meta é a de dominar a plebe por meio das algemas da servidão. Zomba do Direito, do Poder Judiciário quando da aplicação de penalidades por mau comportamento como Presidente.
Bom que se diga que nada é novidade. Súditos governados ao sabor de absurdas estatísticas com sabor de antigas práticas de abusos do poder, Governos anteriores também exorbitaram da civilidade. Exemplo são Fernando Henrique Cardoso do PSDB, José Sarney PMDB, Itamar Franco PMDB, Collor de Mello PRN personagens forjados na escola aristocrática medieval a qual o atual presidente, inexoravelmente frequentou.
Escancara sua vontade aos quadrantes, através da imprensa brasileira, de que irá seguir com a farra da gastança até o final de seu governo. Por outro lado, a Ministra Chefe da Casa Civil, trata seguir os ensinamentos de Filon, o imperador Calígula, filho adotivo de Tibério, terceiro imperador de Roma no século 12 a 41 d.c. que protagonizou um trágico e louco reinado, banhado de desgraças.
O dinheiro público a ser utilizado pelo poder em obras públicas é de soberba insanidade nos moldes proposto. Sim é dinheiro do contribuinte e dele foi subtraído na forma de pesados tributos, a financiar além de duvidosas obras, também a farra de viagens internacionais, cartões corporativos, campanhas eleitorais, fatores que contribuem no aumento da dívida pública interna para além de 1 trilhão de reais. Dominação do homem pelo homem com o poder do dinheiro.
Um presidente que também coleciona o título de maior turista do país. Não há razão para entrar no mérito de seus constantes desembarques em Estados estrangeiros. Fato é que suas viagens desprovidas de resultados comparadas ao custo/benefício estão acompanhadas de uma legião de parasitas financiados pela fácil e cômoda arrecadação tributária.
Os gastos da presidência da república, somente nos dois primeiros meses de 2010 pularam para 1,47 milhão de reais comparado ao mesmo período de 2009, que foi de R$ 565 mil. O que ainda é muito estranho que em 2010 os gastos da candidata Dilma Rousseff ainda não constam no Portal Transparência do governo Federal. Ainda há quem diga que o Brasil é país de todos. O país é de poucos porque sabem os governantes o povo que governam.
A Governadora paulistana, eleita no Estado pelo PSDB, segue a escola da autopromoção. Desfila pela mídia compromissada, firmando tratados, contratos, formulando propostas já em plena campanha eleitoral de 2010 sem ser importunada. Aqui ou lá, a escola é a mesma de há muitos anos. Bom que se diga que nem Lula, nem Yeda financiam obras públicas. Quem financia as obras públicas é o dinheiro do erário público arrecadado pelo tesouro do Estado em forma de tributos. O resto é conversa fiada. Não tem lei neste país que faça os dirigentes políticos se adequarem às normas de comportamento. Algemaram a soberania do povo que não consegue mais se desvencilhar das amarras do clientelismo e do corporativismo medieval.
E-mail: cos.schneider@gmail.com

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