Semana passada o cidadão e Presidente da República Federativa do Brasil Luis Inácio Lula da Silva escancarou a máscara racista de seu governo numa infeliz entrevista concedida à imprensa, causando impacto no mundo econômico. Acusou, de forma irresponsável, os “brancos de olhos azuis” pela crise financeira mundial. Afirmou que estes “sabiam tudo sobre economia, mas não sabem nada”. Criticou a ausência de banqueiros negros.
Em primeiro lugar, nunca se viu, na história do país, nenhuma declaração tão infeliz, que repercute no mundo inteiro. Visto pela ótica do presidente trapalhão, pela imoralidade da política brasileira, ao presidente só faltam os olhos azuis. O desastroso episódio de suas declarações serviu para ascender o ódio de negros contra brancos e estes contra aqueles, estabelecendo o conflito fratricida. Em nada... Absolutamente em nada constroem suas infelizes manifestações. Cravou, isto sim, o punhal da ignorância nas garantias e direitos fundamentais assegurados na Constituição Brasileira.
Culpar os brancos de olhos azuis pela falência da economia mundial é culpar os negros pela sua pobreza. Vamos lá... Lula e seus pares acusados de saqueadores do erário público, sobretudo, das campanhas eleitorais, em programas chamados de “mensalão” em que o astuto presidente da república e seus asseclas do partido, construíram as grandes falcatruas.
É preciso bom senso, para não cair no mesquinho e odioso ranço da discriminação racial alimentado pelas infelizes declarações presidenciais. Estariam ressuscitados os novos perseguidores contra ordem de Jesus Cristo que também com seus olhos azuis pregava o amor, fraternidade e igualdade entre os homens? No Brasil o discurso da igualdade racial se presta no papel. Viu-se que na prática, o espírito da discriminação reverbera em alta ressonância, sobretudo, entre os homens eleitos que deveriam zelar pela paz social, apontam o odioso ranço racial contra os brancos de há longos anos.
Teria o presidente concedido a entrevista sob efeito de alguma droga afogado no ódio e raiva contra os povos brancos?. É tão evidente a prática da discriminação contra esta gente e seus olhos azuis que em 1993, uma repórter patrocinada pela Rede Globo veio do Rio de Janeiro para completar sua missão e depois desapareceu. Ridicularizou os descentes europeus no Rio Grande do Sul, ofendeu a memória farroupilha e tentou a guerra étnica.
O que deixa chocada a população é o fato das declarações terem partido do Presidente da República do Brasil e não de qualquer pessoa. Seu relacionamento com o mundo dos negócios, não tem cor, credo, idade, sexo. Se a prática de racismo for apenas contra negros e pardos, que se mude a atual constituição dita “cidadã”. O Presidente da República, investido do poder, tem o direito de proferir discursos, porém no estrito cumprimento da ordem legal. Fora isto, comete as mesmas barbáries de qualquer cidadão comum. Deve estrito cumprimento a Constituição Federal, sob a qual prestou juramento e obediência ao assumir o Poder Executivo depois de eleito. Verifica-se o grande despreparo na representação do país em assuntos sérios. Não expôs apenas seu governo em xeque, mas toda nação brasileira. São atitudes de um presidente atrapalhado, despreparado para lidar com a diplomacia.
Gravíssimo comportamento da grande mídia. Abafou as infelizes declarações do executivo federal como se nada tivesse ocorido. Se na Europa ou Estados Unidos não tem banqueiros negros, certamente em outro continente os existem.
Na condição de inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil, me resta aqui o apelo para que esta entidade se mobilize junto com o Ministério Público Federal, contra estes atos de vandalismo racial. Assim, todos os brancos e brancas do Brasil, nascidos nesta “pátria mãe gentil” portadores da “síndrome” do olho azul, pertencente a um grupo étnico europeu, foram criminosamente golpeados por um presidente de cunho racista. Este ato não pode ficar impune aos olhos do mundo. E-mail: cos.schneider@gmail.com
quarta-feira, 1 de abril de 2009
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