Neste momento de histórica turbulência no cenário político gaúcho, muito precisa ser feito no Estado da Federação Brasileira que mais sofreu ao longo da história da América Meridional. Vive o país, uma das mais profundas crises de moralidade institucional nunca vista. Ofuscados pelos holofotes do poder, a turba e macabra gente vil, se alojou como bactéria nociva, no seio do comando da nação brasileira. No comando Gaúcho, uma surrada governadora perdida em seu "jeito de governar" e, sem estar identificado com os costumes da política do trabalhismo de Vargas ou Brizola, está mais perdida que "cusco" em tiroteio.
Inacreditável o esquecimento do tempo passado e, o quanto o povo gaúcho está fragilizado. Golpeado... de minguada esperança... muita descrença...pouco se vislumbra no horizonte em melhorias pelo povo trabalhador deste país. Afinal o que aconteceu com a memória do povo que acompanhou a história da Revolução Farroupilha?; da Revolução Federalista?; da Revolução de 1923?; da Revolução de 1935? O que aconteceu com a bombacha e o lenço maragato? Pobre Rio Grande do Sul!!! Quantos te saquearam desde os tempos idos da Revolução Farroupilha... Os generais do Pampa Gaúcho de 1835, inconformados com a roubalheira do governo central do Brasil, da desordem e o prejuízo da quebradeira industrial, dos altos impostos que o Rio Grande teve que pagar, se insurgiram em armas contra o Império do saque e da discriminação histórica.
Onde andam nossos farroupilhas de hoje? Nossos políticos que vivem em Brasília, longe de nosso cenário da realidade? Abandonaram o povo e certamente voltarão em época de eleição.
É preciso tomar medidas urgentes para restaurar a Ordem e a Prosperidade no Rio Grande do Sul. Gente do bem, que olhe para os que trabalham, que produzem, que carregam o fardo da responsabilidade social sobre seus próprios ombros. Seja empregado ou empregador; profissional liberal ou trabalhador rural. Apenas que sejam respeitados os homens e mulheres que constroem a riqueza do nosso Estado. Hoje estes mesmos heróis que produzem e trabalham e sustenta nossas mesas, são praticamente privados de se beneficiarem da mesma riqueza, aqui produzida.
Como se conformar com o arbítrio da desordem reinante no país das balas perdidas, do tráfico de drogas, de dinheiro público desperdiçado, das crianças abandonadas, dos crimes bárbaros, da corrupção do judiciário, da educação falida, do confisco tributário, da legislação trabalhista falida, do caos urbano, do assassinato, do roubo, da miséria, do desprezo e do abandono, das falcatruas governamentais? Até quando? Como permitir que Brasília continue saqueando 70% das rendas geradas pela gente gaúcha, enquanto os municípios gaúchos, mendigam na capital do poder, apenas migalhas? Como concordar que o Rio Grande, continue sendo alvo de saqueadores, especialistas formados na escola da corrupção? Lastimável estado, de macabras manobras políticas, que mais destroem que constroem! O Rio Grande do Sul pede socorro em prantos... As lágrimas do desprezo, do abandono agigantam a força para que o Rio Grande volte a ser um país como já foi no passado. O Povo Gaúcho mais uma vez nos mobiliza para discutir o Rio Grande para que volte a crescer.
O Rio Grande do Sul produz, vende, exporta, gera riqueza mas continua abandonado. O Rio Grande do Sul precisa recuperar seu espaço perdido no cenário do comércio exterior, do crescimento interno, do desenvolvimento social, da segurança jurídica e da ordem pública fragilizada.
Enquanto os demais estados brasileiros prosperam com benefícios fiscais, só resta a federação gaúcha, cega e obediente, marcado pela impiedosa e surrada carga tributária imposta sobre si pelos verdugos de Brasília, seguir seu caminho separado da comunhão brasileira. A união do povo gaúcho será a união para o progresso cooperativo na construção de uma grande nação. Neste pedaço de chão, valoroso, emprestamos a estampa farrapa, de grata memória de um tempo glorioso, exigências imediatas contra o resurgimento dos autores da desordem vertida no centro de comando político do país, visando restaurar a honra de nosso povo em cego e silencioso massacre. Estamos no ano 172 da Proclamação da República Riograndense. Esperança derradeira por um novo conceito de estrutura de Estado, deve fazer nascer no garrão meridional, outro modelo de país, como sinônimo de conquistas, de bravuras, de reflexão em memória viva daqueles que fizeram da terra gaúcha o molde da sua própria gente por um sonho de país como carrega na histórica bandeira gaúcha: A República Riograndense.
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
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