Por conta da ineficácia dos modelos econômicos ensaiados nos laboratórios políticos do Brasil e diante da irresponsabilidade e da omissão das atribuições do parlamento brasileiro, a sociedade brasileira, fragilizada de suas esperanças como grupo social, tem do que temer em relação aos efeitos do mandato do atual presidente da república brasileira.
Uma breve retrospectiva da trajetória de um candidato, hoje presidente, aponta um perigoso caminho cujos sintomas estão evidentes. Lula ao se eleger, protagonizou, aos prantos, um espetáculo reacionário, que diante da votação e carisma conquistado do povo brasileiro, muito mal se comparou ao ex – presidente brasileiro Getúlio Vargas.
Em sem números de vezes, apontou a metralhadora da crítica contra George W. Bush, Presidente dos Estados Unidos, Toni Balir, Primeiro Ministro Britânico, além dos países capitalistas integrantes do G-7, como responsáveis pela pobreza do mundo. Tentou ganhar popularidade na América do Sul ao percorrer os países Sul-americanos como Venezuela, Peru, Uruguay, Argentina, Chile, etc. Tentou aumentar esta popularidade viajando ao continente africano, perdoando dívidas de países daquele continente, como foi o caso do Gabão, além é claro, sempre acompanhada da fiel esposa, para aproveitar os momentos de relaxar nas luxuosas suítes presidenciais sempre condenadas por Lula.
Com relação a política interna, sobretudo econômicas, Lula realmente se parece com Getúlio Vargas. Não pela sua popularidade, mas pelo espírito ditatorial. Rasgou (ou está rasgando) as bandeiras dos estados federados e dos municípios. Com os seus asseclas no parlamento, promove a concentração de quase toda a arrecadação do bolo tributário em Brasília, levando a falência os Estados e Municípios. As decisões políticas são "negociadas" na base do "saldo bancário". Disse num recente pronunciamento na África, de que o empresário brasileiro estaria pagando pouco imposto e que não há como reduzir a carga fiscal do país.
Financia com o bolsa família, o curral eleitoral sobretudo, o Norte e Nordeste brasileiro para mantê-lo no poder. Enfraqueceu o investidor brasileiro, que sempre acreditou neste país gerando tributos, emprego e riqueza, através da perversa carga fiscal; disputa desigual de políticas econômicas internas, etc. Nunca se prendeu tanto empresário como neste governo, pela mera suspeita de sonegação enquanto no covil de lobos do Palácio do Planalto, a carniça da corrupção, continua mal cheirosa sem que alguém tenha sido preso.
Mas o que deve começar a preocupar o povo da terra tupiniquim, não é o acima comentado. Mas sim o que está por vir. O Presidente venezuelano Hugo Chaves movimenta reacionária política em todo continente, concentrando todo poder de decisão em suas mãos. Lula e a equipe da linha vermelha que compõe a base do governo no Congresso Nacional, vêm ensaiando o terceiro mandato. Sim senhor... E pode ser possível. Lembram daquelas vinhetas institucionais de algo meio sem sentido, sem nexo, que não se liga nem ao antes nem ao depois, falando vagamente sobre "decida pelo 3", "escolha o 3", "prefira o 3", "adote o 3", "siga o 3"... ? Pois é, este é o golpe do terceiro mandato que os publicitários do presidente brasileiro estão ensaiando. O Vereador Eugênio Spier em seu comentário na Rádio Imperial, também comentou o fato. Quanto mais se pronuncia a paz, mas próximos estamos da guerra. Quanto mais o Palácio do Planalto nega o terceiro mandato, mais próximo está dele. Segundo fontes seguras de Brasília, escritórios constitucionalistas estariam trabalhando diuturnamente na elaboração da tese para, via emenda constitucional, promover a alteração da constituição, que proporcione o terceiro mandato ao atual presidente da República.
Não é a toa que Lula vive dizendo de que o Brasil precisaria de aproximadamente 20 anos para ser reestruturado. Que estrutura seria esta? Quem se atreve a pronunciar as intenções antecipadas de um confisco patrimonial por conta de políticas socialistas, comunistas dilapidando o patrimônio privado em favor do público, simplesmente para justificar a pobreza e condenar "aszelites" que constroem o País? Culpá-la pelos desastres do modelo econômico do Brasil e não a clã de Brasília? Duvidar que estamos a beira de um colapso desta magnitude parece ser precipitado. A história tende a repetir os perigos de um terceiro mandato mal intencionado. E-mail cos.schneider@gmail
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
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