quinta-feira, 10 de agosto de 2017
Longe da Desinfestação do Parlamento Brasileiro
Quem imaginava que com a saída do Partido dos Trabalhadores do comando do país fosse elevada a confiabilidade do povo pela melhora da situação do país, pode começar a contabilizar os prejuízos já por conta nas próximas eleições gerais de 2018.
A Proposta da reforma política que para alguns incautos é considerada fundamental, sobretudo, para os políticos detentores dos atuais mandatos, a criação de um novo e nefasto Fundo Partidário, retirando mais de R$ 3,6 bilhões dos cofres públicos, dinheiro surrupiado dos bolsos dos contribuintes é motiva das reformas.
Há pouco tempo, esta verba não passava de R$ 200 milhões e distribuídos aos partidos políticos para suas despesas de sedes e gabinetes regionais. Passou para R$ 800 milhões e, com a proibição, pelo Supremo, do apoio financeiro a campanhas por empresas, quem paga imposto será compulsoriamente levado a desembolsar a cifra bilionária, em meio, ainda, à grave crise econômica do país. Sem muitas discussões. E sabe-se que inexiste garantia alguma de que não haverá caixa 2. É o esgoto político.
O financiamento público integral de campanha eleitoral contabiliza outro erro, este de grandes dimensões, que é o tenebroso voto distrital, pelo qual serão eleitos os mais votados em cada Estado, independentemente do partido. À primeira vista, sistema muito democrático, porque vai para o Legislativo quem tem mais voto.
Mas nem sempre quem é bom de voto, é bom legislador. Experiência que o país vive há muitos anos em que a população pobre ficou miserável e os miseráveis se tornaram zumbis cambaleando pelos grandes centros urbanos do país, em busca da sobrevivência, pode perder as esperanças da dignidade, ética, respeito ao cidadão.
O Certo é que o voto distrital não visa nada senão o de privilegiar o político já conhecido, com quase mais de 90% de chances de reeleição, além de famosos outros em geral. Esta prática abominável do voto distrital está sendo aprovada a toque de caixa, prioritariamente sugerida de forma firme pela cúpula do PMDB, não por acaso partido dos mais atingidos pela Lava Jato, ao lado do PT, PSDB, PP e agora PRB.
Quem imaginava que o assunto “Eleições 2018” pudesse reformular a política parlamentar brasileira através da Desinfecção do Parlamento, se equivoca amargamente. Não bastassem as fraudulentas urnas eletrônicas, capazes de alterar o resultado das eleições, sobretudo, do Presidente da República e Governador dos Estados, os atuais integrantes do parlamento sorrateiramente vão se mantendo no comando da coisa pública do país, levando a população à miséria e a agonia.
Enquanto o salário mínimo não passará dos R$ 960,00 em 2018; enquanto que a tabela do Imposto de Renda não é corrigida há mais de 9 anos; enquanto o trabalhador brasileiro é compelido a contribuir até a morte para sua aposentadoria, os parasitas do Poder Público, o que inclui todos os Poderes da República, consumirão as finanças do país irremediavelmente. Vivemos na Pátria madrasta assassina. E-mail: cos.schneider@gmail.com
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