CORDILHEIRA DOS ANDES

CORDILHEIRA DOS ANDES
Complexo Hoteleiro localizado na Cordilheira dos Andes, na estação Valle Nevado em Santiago do Chile - Foto 03.05.2012

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

O Poder sem legitimidade

Por diversas vezes nos ocupamos deste espaço para marcar território na seara política no tocante a autonomia do poder popular e sua representatividade no âmbito social. Não precisa ser qualquer tipo de gênio para sentir que estamos mergulhando na desesperança do tocante ao destino que o país vem tomando com cada mudança de governo. Não que os gênios possam prever o que acontecerá logo na proa, mas podemos todos sentir que muitas coisas estão erradas e não tenderão a melhorar até que o “Povo Soberano” acorde e tome as rédias para si como legítimo donatário do poder político do país. Consagrado está no artigo primeiro parágrafo único da Constituição Federal que “todo o poder emana do povo que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”. Quando a Carta Maior, ou melhor dizendo a Lei Maior atribui ao povo o destino da coisa pública, é preciso que o povo o exerça sob pena que alguém o faça em seu nome. Neste caso, não podemos reclamar do aumento da gasolina na calada da noite, dos juros bancários, dos péssimos Ministros que temos nos Tribunais Superiores, dos político safados mau caráter investidos como representantes do povo; da inflação alta; dos péssimos serviços prestados ao povo; das reformas mal empregadas na seara do parlamento e por aí se vai. Esta semana, mais uma vez, na calada da noite, o governo recebeu o seu povo com aumento de R$ 0,50 centavos em cada litro de gasolina, álcool e diesel, passando para R$ 4,00 o litro na bomba. Em aproximadamente um mês o aumento foi de R$ 1,00 representando mais de 1/3 do valor anterior a esta mudança toda. É preciso ter atitudes do povo que elegeu estes políticos ocupantes de cargos parlamentares e públicos, a fim de que lhe seja mostrado que não pode manipular a coisa público da jeito que querem. Se tivéssemos um judiciário coerente com a lei e que julgasse de acordo com a lei, não teríamos esta desesperança de manter bandidos no comando e bandidos de toga como juiz, desembargador e ministros da suprema corte julgando e decidindo de acordo com sua vontade. Esta semana o protagonista foi novamente o Ministro Gilmar Mendes do Supremo Tribunal Federal. Além de relaxar a prisão de bandidos do colarinho branco, agora começou a dar pitacos na ordem política sustentando que R$ 3,2 bilhões de reais era pouco para financiar as eleições de 2018, o que poderia abrir precedente para corrupção. Maldita hora que ouvimos tamanha aberração. Deveria o Ministro tratar o povo com mais respeito e não tratá-lo como trata seus capangas no Mato Grosso. Em primeiro lugar, até agora ninguém se dignou em trazer a luz dos cidadãos brasileiros, de onde virá o dinheiro a financiar a campanha eleitoral de 2018. Em segundo lugar, um país em frangalhos espalhando pena do alto do edifício, distribuindo desgraça no seio do povo brasileiro, a utopia, sustentando covardemente que o país precisa de reformas diante do mau desempenho da economia e da baixa arrecadação, a fim de recuperá-la. Com mais de 20 milhões de desempregados economicamente ativos (segundo dados do IBGE esta semana), é evidente que as indústrias não produzem, o comércio não vende, a prestação de serviços parada, os juros bancários aumentando, os produtos e serviços consumidos no balcão das operadoras como as Agências de regulação da telefonia, energia elétrica, transporte, etc, cada vez mais onerando o orçamento, vai fazer com que o processo de falência do país se encaminhe pela má gestão dos que foram, dos que estão e dos que virão a ocupar o poder. Até quando Povo Soberano?E-mail: cos.schneider@gmail.como

Nenhum comentário: