CORDILHEIRA DOS ANDES

CORDILHEIRA DOS ANDES
Complexo Hoteleiro localizado na Cordilheira dos Andes, na estação Valle Nevado em Santiago do Chile - Foto 03.05.2012

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

O Voto Eletrônico e o Distritão

Havíamos comentado anteriormente em outro artigo aqui publicado envolvendo as urnas eletrônicas que estarão em cena novamente de outubro de 2018 para promover, com rapidez impar e desnecessária, um resultado nada animador diante do que virá nas próximas eleições. Basta uma navegada pelos principais sites do mundo para saber o que está em jogo nos países subdesenvolvidos e os propósitos envolvendo, principalmente os desprezíveis comentários de alguns jornalistas ou cronistas brasileiros, a dar sustentabilidade é este monstro binário oculto. O eleitor como se não bastassem as manobras diabólicas de bastidores do poder político, será contemplado com a apresentação de nomes a integrar as chapas de campanha em 2018 que serão compostos da velha e surrada política atualmente infestada tanto no Palácio do Planalto por conta da derrubada de um presidente legitimamente eleito, como nas fileiras do Parlamento. Mudam-se os anéis, ficam os dedos. Nenhum país do mundo se utiliza da engenharia de eleições digitais como a brasileira. Países como a Alemanha, França, Inglaterra, Estados Unidos da América do Norte, Japão as máquinas utilizadas como terminais e de apuração de votos são proibidos. O difícil é fazer com que o povo entenda que ele é usado como animal que vai ao brete do abatedouro. Só vai para apertar os botões. O resultado, quem determinará será o sistema binário propriamente programado para eleger quem o sistema quer e eliminar a quem o sistema rejeita. Incrivelmente o Tribunal Superior Eleitoral reconheceu a fragilidade das urnas e de sua vulnerabilidade, especialmente as vazadas nas eleições de 2014, quando foram encontrados vestígios de fraude na contagem dos votos e na apuração do resultado. Mas não tomou qualquer atitude a fim de coibir ou afastar a dúvida quanto ao processo da velocidade da contagem dos votos sob suspeita de toda nação brasileira muito menos permitir a impressão do voto. Em 2018 ainda teremos outro agravante voltado ao que chamamos de financiamento público de campanha. O cenário está desenhado, bastando apenas realocar as peças no tabuleiro e começar o jogo. A Emenda Constitucional instituirá o voto distrital e os candidatos serão os designados pelos partidos em lista fechada, em que será eleito o mais votado das legendas. Segundo, é a instituição de novo orçamento, destinando 3,5 bilhões de reais para serem jogados no ralo do desperdício das eleições. Até a presente data, embebidos pela idéia de acelerar o processo da votação, ninguém informou a sociedade brasileira de onde serão tirados os 3,5 bilhões de reais para o financiamento de campanha. Ademais, o lamentável retrato ainda emoldura outra situação constrangedora. O financiamento de campanha via empresas ou em forma de financiamento via caixa 2, como se viu nas últimas eleições. O financiamento público de campanha, em momento algum empresa segurança de que este método não seja usado. É evidente que as empresas que estiverem vinculados à sujeira na participação das licitações em prestar serviços públicos ao governo ou operar comercialmente com o poder executivo, não deixarão de destinar recursos, mesmo que velados, para financiar atividades políticas de seus candidatos preferidos. Quem duvida, por exemplo que instituições como a Ordem dos Advogados do Brasil não destinem dinheiro para financiar seus generais a ocuparem cargos no legislativo para filtrar as votações de seus interesses? Vai saber! E-mail:cos.schneider@gmail.com

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