sexta-feira, 18 de setembro de 2015
Financiamento Privado de Campanha Eleitoral
Os candidatos a cargos eletivos e seus respectivos partidos, esbarraram esta semana no Judiciário momento em que o Supremo Tribunal Federal – STF votou pela inconstitucionalidade do financiamento de campanha por empresas privadas. Evidentemente o resultado final ainda não terminou mas tudo indica que a se manter o resultado do STF (penso que se manterá), haverá reação no Senado Federal pela proposta de Emenda Constitucional a fim de manter o atual sistema de financiamento eleitoral privado.
Nos diversos campos de atuação, o autor da Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADI, foi ajuizada pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil – CFOAB que a meu juízo não deveria que se meter no legislativo senão provocar seus mais de 20% de parlamentares que integram a composição dos Deputados e Senadores no Congresso Nacional. Não é por outro motivo que nenhuma matéria contra a OAB quando votada tanto na Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania, como é o caso do fim do Exame de Ordem para os Bacharéis em Direito, quanto no Plenário da Câmara Federal, a matéria avança.
Mas na averbação dos votos dos Ministros da Suprema Corte, em relação a matéria “Financiamento Privado de Campanha Eleitoral”, vem carregado de outros valores que são uma verdadeira vergonha nacional. O Partido dos Trabalhadores – PT durante muitos anos pregou o financiamento público de campanha, ou seja, tirar mais dinheiro da Saúde, Segurança, Educação, Infraestrutura, etc, para jogar pelo ralo do desperdício, dinheiro cobrado dos impostos dos cidadãos brasileiros. Todos indistintamente pagamos impostos, taxas, contribuições seja de modo direto ou indireto. Todos pagamos.
A proposta que vem ganhando corpo no Congresso é o financiamento público de campanha. Ora mais um embuste manobrista na voracidade dos candidatos e seus partidos na formatação de reserva de vagas dos mas fortes e na eliminação dos candidatos e partidos mais fracos. O Fundo Especial de Assistência Financeira aos Partidos Políticos, denominado Fundo Partidário, é constituído por dotações orçamentárias da União, multas, penalidades, doações e outros recursos financeiros que lhes forem atribuídos por lei.
Os recursos destinados ao Fundo Partidário em 2015, conforme a maquiagem da peça orçamentária do Governo Federal é de 2.333.284.992,00, (dois bilhões trezentos e trinta e três milhões, duzentos e oitenta quatro mil, novecentos e noventa dois reais). Ou seja, os partidos já possuem uma dotação orçamentária para as suas despesas de manutenção e campanha, mas querem mais. Descompromissados com as questões reais e relevantes do país como a Saúde Pública, Transportes, Educação, as siglas como o PT irão receber dotação do Fundo Partidário em 2015 mais de R$ 31 milhões de reais, seguido pelo PSDB com R$ 25,5 milhões e por ai segue.
A votação pelo aumento da carga tributária, salvo melhor juízo empresta grande destaque para pressionar o parlamento a se curvar diante do executivo com tanto desperdício. Ora mais de R$ 2 bilhões em recursos gastos com o Fundo Partidário é uma afronta a dignidade das pessoas e do processo de desenvolvimento econômico do país. Como se isto não bastasse, ainda se avizinha a possibilidade de tirar mais dinheiro dos cofres da União para despejar na rua toneladas de papéis em época de campanha eleitoral.
Mas é de se destacar que os políticos ocupantes de cargos eletivos, não tomaram posse só porque eles queriam. Alguém votou e os escolheu e muitos anos o povo brasileiro vem reclamando do atendimento aos aposentados, e toda a cadeia de prestação de serviços do setor público aos seus cidadãos tremendamente prejudicado, por conta da falta de recursos e condições de trabalho. Mas os recursos do Fundo Partidário, longe de financiarem os programas sociais do país, são um retrocesso na formulação de programas de investimento da nação, hoje dilapidado do erário por conta da vergonhosa corrupção instalada em todos os três poderes da nação.
Confesso que envergonhado deste país. É preciso a urgente e necessária adoção de medidas a fim de acabar com a farra do dinheiro público tão necessário para o financiamento dos projetos e programas sociais dos governos e hoje jogado no ralo do desperdício eleitoral e corrupção. É preciso que o povo acorde e seja mais eficaz nas escolhas dos seus verdadeiros representantes a administrar a coisa pública como realmente deve ser. E-mail: cos.schneider@gmail.com
quinta-feira, 10 de setembro de 2015
Os Fantasmas Sociais
O mundo moderno dito de maneira geral é sempre um ambiente hostil quando nos vemos envolvidos em situações relacionadas ao nosso bem-estar ou em meio ambiente social em que vivemos. Seja em nosso País, Estado ou Município, a rotulagem de cada cidadão é na medida da ostentação e não pelo seu caráter e sua relação com os valores sociais universalmente aceitos.
O tempo nos cobra as dívidas e erros cometidos ao longo do tempo assim como patrocina os machucados nas quedas que cada errante sofre. Todo mal causado à alguém, volta contra nós como bumerangue ou um consórcio que o tempo implacavelmente contempla a cada um, merecendo o espetáculo nos conflitos individuais contra certos fantasmas.
Em tempos de vacas gordas, a vida é fácil, alegre e confortável. Os amigos são abundantes, o crédito em instituições bancárias são abundantes, ate surgirem os primeiros indícios da perda do poder aquisitivo. Perdeu o sustento, o emprego, a remuneração, os fantasmas a dor, do sofrimento, a angustia ronda os pensamentos e causam furor. Até onde permitimos tais circunstâncias?
Depende da fé em Deus de cada um em suportar as adversidades agora o que era abundante antes. O futuro é implacável em cobrar de cada um, os erros cometidos por conta de desperdício do passado, da falta de planejamento de longo prazo tais como aposentadoria, preparo para a velhice, a manutenção da boa forma física e consequente da saúde, moradia etc.
As fontes de sustentação individual em sua grande maioria advém dos postos de trabalho qualificado ou não, entre eles, que sustentam a máquina da economia global. Quando estas situações faltam ou falecem, nascem os conflitos de toda ordem, tanto individual quanto coletivos, destruindo relacionamentos. Assim podemos afirmar sem medo de errar que o bem-estar social está diretamente associado a satisfação individual em sintonia com o ambiente social que vivemos.
Quando se é jovem, se gasta com tudo o que há de futilidade. Esbanja-se com as bebidas, fumo, bens inúteis, fúteis, etc. Mas o futuro sempre é desprezado em razão da falta de planejamento? Porque agimos desta maneira? Pois bem, não vivemos a realidade cruel que se avizinha implacavelmente entre aqueles mal preparados. A pergunta é: estamos preparados para o nosso futuro bem-estar? A Resposta é quase sempre a mesma: Não.
Todas as pessoas buscam objetivos. Alguns alcançam, outros, desestimulados, desistem de seus sonhos e na medida que as dificuldades se impõe, abandonam-os. Todos querem chegar a velhice. Mas não a qualquer velhice. Depois de muito labutar, todos merecem a devida recompensa pelos anos de trabalho realizado no sustento do dia – a – dia. Mas também é na velhice que todos sofrem os piores preconceitos. O que é a melhor idade? Os 60, 70, 80 anos? A melhor idade é a que vivemos e bem... Muito bem. Chegar a velhice desamparado financeiramente, sem família, sem ocupação, talvez seja a maior das perversões do mundo moderno. O Consumo capitalista e as posses sempre emprestam uma cruel circunstância do julgamento de quem e o que somos.
Se preparar para o futuro, para o momento da aposentadoria, é tão importante quanto estar ocupado em algum posto de trabalho. A paz e a tranquilidade, empresta sabor a vida; harmonia entre as pessoas; convívio feliz. Isto só conseguimos quando este bem-estar individual estiver em equilíbrio entre o indivíduo e o meio ambiente em que vive.
Ser feliz e viver feliz deve ser a regra social. Quantas pessoas vivem doentes deitadas sobre macas e camas enfermas, seja em hospitais ou em casa! Outros a falta de perspectivas para uma vida tranquila e saber onde cada um quer chegar? Leva-se tombos. Erguem-se os ombros novamente e outra vez, o infortúnio se mostra implacável.
A vida nos cobra os erros cometidos no passado e por vezes de forma muito exagerada causando profundas cicatrizes. Somos a nossa própria essência. Cada um de nós, ao longo da caminhada terrena, damos direção e sentido a vida. Se pecamos, no tempo não temos a condição da reparação. Eis que três coisas são irreparáveis e que não voltam mais uma vez proferidas: São elas a palavra dita, a pedra atirada e o tempo passado. Plagiando nosso saudoso Jayme Caetano Braum “Tempo é alguém que permanece misterioso impenetrável que o destino desconhece, por isso que a gente envelhece sem ver que envelheceu. Quando sente aconteceu e depois de acontecido, se fala de um tempo perdido que a rigor nunca foi seu”. Assim, guardar dias para o futuro é sempre uma grande tolice. E-mail: cos.schneider@gmail.com
quinta-feira, 3 de setembro de 2015
A Memória Assassinada
Não vou aqui emprestar relêvo a discussão se partido “A”, “B ou “C”, é melhor, pior ou igual entre um e outro, estando ou não no comando político do país, estado ou município. O que vamos enfocar é uma manifestação que circula na rede de computadores de autoria do General da Reserva Luiz Eduardo Rocha Paiva e que compartilho com nossos leitores. Segundo os termos emprestados a matéria, afirma que a esquerda socialista gramcista, liderada pelo Partido dos Trabalhadores, retomou com intensidade seu propósito de reescrever a História do Brasil da segunda metade do século passado. Uma das ações a que se tem dedicado, no afã de “satanizar” o regime militar, é a mudança de nomes de logradouros, praças e obras de engenharia, bem como a retirada de monumentos com os quais são homenageados os ex-presidentes militares e personalidades que participaram de governos, órgãos e instituições do Estado naquele período (diga-se de passagem, com o beneplácito do Alto Comando, que não emite nenhum som/miado de indignação através do, até sobejas provas em contrário, inócuo, omisso e inútil “CCOMSEX"-PRRPAIVA, CEL INF EM).
No seu lugar, têm sido colocados nomes como o de Che Guevara e Carlos Marighela, para ficar apenas com dois exemplos emblemáticos, cujo perfil, para quem não os conhece, pode ser deduzido da leitura de suas próprias palavras:
. Che – “o ódio como fator de luta, o ódio intransigente ao inimigo, que impulsiona para além das limitações naturais do ser humano e o converte em uma efetiva, violenta, seletiva e fria máquina de matar”(destaques por este autor); e
. Marighela – “Atacando de coração esta falsa eleição e a chamada ‘solução política’ tão apeladora aos oportunistas, o guerrilheiro urbano tem que se fazer mais agressivo e violento, girando em torno da sabotagem, do terrorismo, das expropriações, dos assaltos, dos sequestros, das execuções, etc”.
Eis os exemplos de cidadãos amantes da democracia, liberdade e direitos humanos que querem passar para as nossas futuras gerações. A história do regime militar não poderá ser contada apenas por seus inimigos nem pode a História do Brasil ficar a reboque de governos de ocasião, ainda mais se dominados por correntes ideológicas radicais de qualquer matiz, sendo ainda conveniente lembrar que o ensino no Exército é regulado por Lei própria. Por isso mesmo o Alto Comando precisa assumir as nossas verdades para repassar às gerações futuras e não ficar a reboque/acuado de/ por governos corruptos, comunopetistas, com medo de tornar pública, sempre que for necessário, a nossa versão. O Exercito Brasileiro não deve nada a ninguém... Até agora só o alto comando não percebeu esta grande verdade.
A Instituição tem imenso orgulho dos seus feitos heroicos do passado, dos chefes exemplares de todos os tempos e não abdica do perene compromisso com o povo e a Pátria brasileira. Como a reputação e a História do Exército são sagradas para o soldado, os chefes de hoje, cumprindo dever moral e funcional com o Exército, a Nação e os irmãos de armas do passado, não abdicarão do direito de ensinar a verdade sobre a participação da Instituição em todos os seus períodos de nossa História E. Muitos chefes, “ainda na ativa, viram seus avós, pais e outros parentes aderirem ao Movimento de 31 de Março na primeira hora, com coragem e desprendimento, como um imperativo de consciência na defesa de crenças e ideais” de democracia e liberdade. Eles não aceitarão, sem resposta, execrarem perante a Nação aquela dedicada e desprendida geração, que livrou o Brasil de assassinos, guerrilheiros, terroristas e sequestradores em sua tentativa de transformar o País em uma ditadura totalitária comunista.
É exatamente isso que a esquerda radical gramcista está promovendo, com a conivência de altos escalões políticos, que adulam o Exército diante das luzes da ribalta, enquanto tramam contra ele traiçoeiramente nos bastidores. Quem crê que essa esquerda e seus próceres não sejam inimigos da Instituição e não tenham “duas caras” está sendo ingênuo.
Conte sua versão “estórica”, esquerda radical nefasta, cuja máscara da mentira despenca a cada dia, enquanto o Exército, Instituição da mais alta reputação, contará a sua versão Veremos qual vai prevalecer como História. E-mail: cos.schneider@gmail.com
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