CORDILHEIRA DOS ANDES

CORDILHEIRA DOS ANDES
Complexo Hoteleiro localizado na Cordilheira dos Andes, na estação Valle Nevado em Santiago do Chile - Foto 03.05.2012

domingo, 28 de abril de 2013

Exame de Ordem Um Questão Moral e Social

Em recente avaliação por agência internacional, o Brasil foi classifica como a sétima maior potência econômica do planeta ultrapassado pela Inglaterra que ocupa atualmente o sexto lugar no “rancking” mundial. Com todos os avanços econômicos que o país alcançou durante os últimos anos, o Estado brasileiro vem enfrentando outro tema capital que precisa urgentemente ser enfrentado pelo Congresso Nacional com graves violações a dignidade da pessoa humana de irreparáveis consequências e injustiças contra seus cidadãos no acumulo de índices nada recomendáveis no ensino brasileiro de modo geral. A avaliação do ensino brasileiro que ocupa o octogésimo oitavo mundial, lugar atribuído pelos institutos internacionais, estes passaram um olhar crítico no modelo de ensino brasileiro. A aplicação do exame de proficiência aplicado pela Ordem dos Advogados do Brasil somente aos Bacharéis em Direito que queiram e precisam trabalhar diplomados na função de advogado pelas entidades reconhecidas pelo Ministério da Educação - MEC não lhes soa muito bem. A exigência do exame previsto em lei publicada em 1994 é amplamente questionada pela comunidade acadêmica por injusta, excludente, cruel revestido da reserva de mercado. Entretanto os dirigentes da entidade da OAB nunca prestaram tal exame e pouca importância emprestam para os protestos. O assunto ganhou dimensões estratosféricas nos últimos anos a tal ponto que no próximo dia 5 de maio de 2013 haverá mobilização pública nacional dos Bacharéis em Direito do Brasil promovido pelo Movimento Nacional dos Bacharéis em Direito a partir das 13 horas na Avenida Paulista em São Paulo motivado pelas insuportáveis injustiças patrocinadas pela OAB, na forma como os Bacharéis em Direito, que, ao saírem das faculdades com seus diplomas, habilitados para a função de advogados e impedidos de trabalharem por uma entidade de classe chamada Ordem dos Advogados do Brasil-OAB, que ninguém sabe ao certo se é uma autarquia da administração direta ou indireta, ou se uma entidade pública de direito privado, ou ainda, se uma entidade classe. Uma verdadeira confusão institucionalizada pelo próprio Congresso Nacional. O fato é que, o único curso universitário em que o formado ao receber seu diploma é jogado no limbo da sociedade. Segundo a OAB, o Bacharel em Direito não é advogado porque não prestou exame de proficiência, não é estagiário por que se formou no curso universitário e não pode praticar NENHUM ato judiciário em lugar algum do país mesmo depois de longos anos de estudo, visto que, antes mesmo de entrar no mercado de trabalho, em sua nova profissão o Bacharel em direito já foi julgado incapaz pela entidade que deveria ampará-lo. Em importante artigo publicado pelo Doutor em Economia Rubens Teixeira do Rio de Janeiro que também é Bacharel em Direito, encaminhou o conteúdo ao Congresso Nacional sustentando em suas quarenta páginas, argumentos consistentes no enfrentamento da matéria do Exame de Ordem cuja síntese será distribuído em material impresso no dia 5 de maio as 14hs em São Paulo na justa mobilização dos Bacharéis em Direito. Somado ao trabalho de Rubens Teixeira sobre o Exame de Ordem, a publicação do livro “Ilegalidade e Inconstitucionalidade do Exame de Ordem” pela Editora Juruá, do Desembargador Vladimir de Souza Carvalho, da 5ª Região do Tribunal Regional Federal – TRF de Aracaju, apresentando também argumentos sólidos e consistentes contra o exame da OAB, e a avaliação do ensino no Brasil pela entidade de classe dos advogados. A mobilização em São Paulo no dia 5 de Maio de 2013 é de iniciativa do Movimento Nacional dos Bacharéis em Direito, entidade pública com personalidade jurídica de direito privado, cuja convocação já amplamente divulgada nas redes sociais da internet, tem como Presidente a Dra. Gisa Almeida de Moura. O convite também foi estendido aos parlamentares do Congresso Nacional a fim de que sejam compelidos a votar a extinção do nefasto Exame de Ordem aplicado pela OAB. Apenas para lembrar que em Portugal O Exame foi abolido por ser declarado inconstitucional pela Corte Constitucional daquele país. Se o ensino no Brasil vai mal cabe somente ao Ministério da Educação - MEC resolver o problema como órgão oficial de governo, mas não uma entidade de classe. A pergunta que se impõe neste momento é porque só o Bacharel em Direito presta exame? A Vida dos humanos vale menos que um exame de ordem tendo em vista que Médico não se submete a este vergonhoso instituto de proficiência, tão pouco o jornalista, o engenheiro, o economista, etc.? Porque só o Bacharel em Direito? Embora o Supremo Tribunal Federal – STF tenha julgado o Exame de Ordem constitucional, tal julgamento é suspeito por razões mais que óbvias. No entender do Dep. Jair Bolsonaro do PP do Rio de Janeiro, em sua manifestação de plenário alegando que “não é porque uma lei é constitucional, deva ser mantida”. Se impõe urgente correção desta distorcida e letal doença social que precisa ser corrigida antes que milhares de pais de família, formados em direito, endividados, sejam levados a morte sem poderem sustentar suas famílias por desgosto. É preciso dar uma basta a esta barbárie e caça-níquel. E-mail: cos.schneider@gmail.com

4 comentários:

SANTANA disse...

CARTA ABERTA Nº 02, AOS EXCELENTÍSSIMOS SENHORES DEPUTADOS FEDERAIS, LÍDERES DAS BANCADAS DA CÂMARA E DO SENADO E SENADORES DA REPÚBLICA:

Nós BACHARÉIS EM DIREITO de todo o Brasil, estamos contando com apoio de V.Exa. de forma irrestrita para acabar com o exame desleal imposto pela OAB, pois os milhares de “Bacharéis em Direito”, são impedidos de advogar, por um exame, que não têm nenhuma função pedagógica, que nada acrescenta em termos de conteúdo didático aos já formados pela INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR.

Quase toda a sociedade de um modo em geral sabem que a OAB arreca todo ano valores milionários para impor tal restrição e discriminação à aqueles que já concluíram o seu curso universitário, de acordo com as exigência do MEC e, por não ter sido “aprovados na sua avaliação corporativista” são impedidos de exercer com dignidade sua profissão, inclusive estão se amontoando aos demais milhões de desempregados em todo país, país este, que dizem “ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO”.

Ressalta-se que este aumento do nível de desemprego que assola em nosso País, tende a aumentar, a partir da formação de novos “Bacharéis em Direito”, os quais também serão submetidos ao constrangimento ilegal por não exercerem sua profissão, por causa do exame praticado pela OAB (ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL), considerado desiquilibrado, injusto, imoral, desproporcional, com fins arrecadatório, manutenção de reserva de mercado, violação ao direito do trabalho e desumano.

Estima-se que a OAB arrecada aproximadamente 75 milhões de reais todo o ano, com as taxas exorbitantes para celebrar tal avaliação articulosa. O que nos causa estarrecimento, é que a OAB continua mantendo sua arrecadação volumosa todo ano, não paga imposto, sua eleição é secreta e tampouco presta conta da sua gestão; sendo que a mesma é classificada juridicamente como entidade “IMPAR”, ou seja, não é Pública e nem Privada. O GOVERNO FEDERAL deixa de arrecadar todo ano, impostos significativos para os cofres públicos, por tal omissão.

“É LAMENTÁVEL QUE O EX-PRESIDENTE DA OAB OPHIR CAVALCANTE, TER AFIRMADO QUE O CONGRESSO NACIONAL É CONSIDERADO UM PÂNTANO, MESMO ASSIM OS DEPUTADOS VOTARAM A FAVOR DA MANUTENÇÃO DO EXAME PARA O BACHAREL EM DIREITO PODER ADVOGAR"


Vitória (ES), 26 de Abril de 2.013

JOÃO BATISTA SUAVE
Presidente Nacional da Marcha dos Bacharéis de Direito do Brasil

SUAVE disse...

CARTA ABERTA Nº 03 A EXCELENTÍSSIMA SENHORA PRESIDENTA DA REPÚBLICA “DILMA ROUSSEF”, DEPUTADOS FEDERAIS, LÍDERES DAS BANCADAS DA CÂMARA E DO SENADO, E SENADORES DA REPÚBLICA


REINVIDICAÇÃO PRINCIPAL:

Enquanto não seja extinto o EXAME da OAB, que seja criado uma lei pelo Poder Legislativo ou editada uma medida provisória(MP) pelo Poder Executivo, em “caráter de urgência”, a qual não haja embaraço para sua votação e aprovação, para regulamentar a profissão de “Bacharel em Direito”, pois é a única profissão no Brasil, que exige um exame suplementar, para que o indivíduo ingresse no mercado de trabalho como “Advogado”, mesmo depois de formado e cumprida todas as exigências do MEC. É indispensável criarmos postos de trabalho para os milhares de Bacharéis que já formaram e outros “Estudantes de Direito”, que também irão se formar, para que suas mentes não continuem ociosas no que tange ao seu aprendizado que obteve na Universidade, para que possam contribuir para a sociedade, com seus conhecimentos em todas as áreas do direito, que não dependa de concurso público”.

São Paulo-SP, 06 de Maio de 2.013

Assinam o conteúdo desta informação pública:

João Batista Suave – Presidente Nacional da Marcha dos Bacharéis em Direito do Brasil
Luiz Santana Coutinho - Presidente Estadual da Marcha dos Bacharéis em Direito do Brasil de São Paulo-SP.
José Silo da Silva – Presidente Estadual da Marcha dos Bacharéis em Direito do Brasil do Rio de Janeiro-RJ.
Jurandir Soares de Oliveira – Presidente Estadual da Marcha dos Bacharéis em Direito do Brasil de Salvador-BA
Antonio dos Santos Freitas – Presidente Estadual da Marcha dos Bacharéis em Direito do Brasil do ES.

Unknown disse...


Fonte: Jornal Grande Bahia | Vasco Vasconcelos
Publicado em 29/06/2011 às 20:40:50
Marcha dos Bacharéis em Direito (Advogados)

Congratulo-me com ufanismo dezenas de Bacharéis em Direito atolados em dívidas do Fies que no dia 28/06 participaram na Praça dos Três Podres da Marcha da Verdade para exigir do STF e da PGR celeridade no RE nº603.583 que visa extirpar do nosso ordenamento jurídico o caça-níqueis Exame da OAB (Bullying Social). Os tiranos acabam vítimas da fraqueza das leis que eles próprios corromperam." (Louis Antoine de Saint-Just). Nenhuma tirania é eterna. A do Hosni do Egito durou 30 anos. OAB vem se aproveitando da promiscuidade das nossas autoridades para usurpar atribuições do Estado (MEC) impondo o seu caça-níqueis, pernicioso e inconstitucional Exame da OAB. Abocanha R$ 66 milhões por ano sem prestar contas ao TCU, tosquiando e extorquindo com altas taxas R$ 200,00 enquanto taxas do ENEM são apenas R$ 35,00 jogando ao infortúnio milhares de Bacharéis em Direito (Advogados) aptos para o exercício da Advocacia, gerando fome desemprego e doenças psicossociais, verdadeiro mecanismo de exclusão social (Bullying Social). Que o Egrégio STF mire-se na celeridade e no exemplo humanitário e moralizador do Tribunal Constitucional de Portugal que julgou inconstitucional o Exame de Ordem, em respeito à Constituição, ao Estado de Direito e aos Direitos Humanos.Afinal a privação do emprego é um ataque frontal aos direitos humanos. "Assistir os desassistidos e integrar na sociedade os excluídos."

OBS: A matéria acima está sendo enviada por:

Pedro Santos Cardoso de Freitas
Presidente da Associação Nacional dos Bacharéiseito Desempregados

Unknown disse...

Fonte: Jornal Grande Bahia | Vasco Vasconcelos
Publicado em 29/06/2011 às 20:40:50
Marcha dos Bacharéis em Direito (Advogados)

Congratulo-me com ufanismo dezenas de Bacharéis em Direito atolados em dívidas do Fies que no dia 28/06 participaram na Praça dos Três Podres da Marcha da Verdade para exigir do STF e da PGR celeridade no RE nº603.583 que visa extirpar do nosso ordenamento jurídico o caça-níqueis Exame da OAB (Bullying Social). Os tiranos acabam vítimas da fraqueza das leis que eles próprios corromperam." (Louis Antoine de Saint-Just). Nenhuma tirania é eterna. A do Hosni do Egito durou 30 anos. OAB vem se aproveitando da promiscuidade das nossas autoridades para usurpar atribuições do Estado (MEC) impondo o seu caça-níqueis, pernicioso e inconstitucional Exame da OAB. Abocanha R$ 66 milhões por ano sem prestar contas ao TCU, tosquiando e extorquindo com altas taxas R$ 200,00 enquanto taxas do ENEM são apenas R$ 35,00 jogando ao infortúnio milhares de Bacharéis em Direito (Advogados) aptos para o exercício da Advocacia, gerando fome desemprego e doenças psicossociais, verdadeiro mecanismo de exclusão social (Bullying Social). Que o Egrégio STF mire-se na celeridade e no exemplo humanitário e moralizador do Tribunal Constitucional de Portugal que julgou inconstitucional o Exame de Ordem, em respeito à Constituição, ao Estado de Direito e aos Direitos Humanos.Afinal a privação do emprego é um ataque frontal aos direitos humanos. "Assistir os desassistidos e integrar na sociedade os excluídos."

OBS: A matéria acima está sendo enviada por:

Pedro Santos Cardoso de Freitas
Presidente da Associação Nacional dos Bacharéiseito Desempregados