O Brasil é legítimo palco de circo internacional cuja platéia se estarrece pelos deprimentes resultados dos seus atores. Não bastasse o ex-presidente da república acusar aos dirigentes econômicos portadores dos olhos azuis pelos desastres da economia na Europa e nos Estados Unidos em 2008, referindo-se especialmente aos europeus, agora a Presidente da República Dilma, promove outros shows pirotécnicos a parte. Além dos incidentes diplomáticos criados pelo Governo Federal no envolvimento desastroso e esdrúxula na nomeação da Senadora “Pavio Curto” Ideli Salvatti no cargo de articulação política, sobretudo, numa dança das cadeiras na sala anexa ao gabinete presidencial. Os três últimos cargos foram um desastre.
Nos bastidores da suave melodia da corrupção, políticos algozes com suas macabras negociatas, articulam políticas que envolvem bilhões de reais, dinheiro dos contribuintes em troca da duvidosa governabilidade. A República das Bananas, armadilha a espalhar suas cascas pelas agências reguladoras e de fomento, ladeiam pela habilidade em não escorregar em suas próprias armadilhas. Um país sem referência a nada para ninguém.
A federação mutilada imposta aos brasileiros a partir da Constituição da República Nova, vem causando o bancarrota dos entes políticos federados e municípios. A concentração de rendas em regiões que, embora improdutivas no passado, passaram a receber um imenso parque industrial por conta de programas de incentivo governamental às custas de regiões que levaram anos para se estruturarem por conta de seu esforço. Frisamos que nunca é demais, informar que a Zona Franca de Manaus deixa de recolher aos cofres da União, cerca de 20 bilhões de reais/ano em tributos por conta de benefício dos incentivos fiscais. Não bastasse a migração de verbas tributárias geradas no Sul e Sudeste para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país sob o auspicioso programa de combate a pobreza, miséria, desigualdade regional, o modelo imundo de representação parlamentar nos causa náuseas. Os programas sociais daquelas regiões que recebem repasses constitucionais contemplaram nos últimos 20 anos aporte financeiro e econômico três vezes maior que foi o Plano Marshall em 1947, programa estadunidense de auxílio financeira para a reconstrução dos países europeus devastados durante a Segunda Guerra Mundial que foi em torno de 13 bilhões de dólares e que precisaram ser devolvidos.
O que fica claro com os acontecimentos de Brasília é o fato de que estamos na iminência de criar mais duas novas unidades federativas no norte do Brasil com o desmembramento do Estado do Pará, na criação do Estado de Tapajós e Carajás, mantendo o Estado do Pará com menos de um terço do seu território. Caberá, novamente ao Sul e Sudeste arcar com a estrutura de mais 6 Sarneys da vida (serão mais 6 senadores) que serão escolhidos pelos indígenas do Norte além de uma avalanche de deputados estaduais e federais saídos da terra vizinha do Sarney que completarão o quadro da maravilhosa ciranda de distribuição de mais verbas públicas pagos pelos otários sulistas e sudoeste. Enquanto isto, os hospitais, estradas, escolas, professores, agentes de segurança pública mínguam a cada ano. E-amil:cos.schneider@gmail.com
quarta-feira, 15 de junho de 2011
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