O Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do Rio Grande do Sul terá a incumbência de debater a partir de hoje, tema de alta relevância e complexidade na instalação hoje do Polo Naval, Petróleo, Gás Natural e Setor Energético no Centro Administrativo Fernando Ferrari, de cuja temática integro como Conselheiro. A temática terá a incumbência de debater o Estado em torno de temas de extrema relevância que afetam economia gaúcha.
Seguramente o Pólo Naval no Estado contempla uma realidade exigida há muitos anos abandonada pelo setor público do estado em razão dos lobbyes praticados pela indústria automobilística do país, dominando o cenário do transporte de carga e passageiros.
O segmento naval e energético exigem esforços do setor governamental do Estado, mas também, e principalmente, da União no sentido de proporcionar o ambiente necessário para sua efetiva consecução e instalação. Primeiro porque o domínio das águas pertence a União cujo regulamento do uso do ambiente lacustre, fluvial ou marítimo, está insculpido nos princípios constitucionais e em acordos internacionais, tendo como signatários um grande número de países de alta tecnologia como Inglaterra, Alemanha, entre eles também agora, o Brasil. Segundo, talvez o mais importante, o emprego da complexa tecnologia necessária para o conjunto de operações que cada etapa exige no emprego da construção dos pólos.
Pouco explorado no país, exceto pelos órgãos estatais, principalmente pela Petrobras,o modal de transporte naval passou a merecer destaque no Governo Lula que vislumbrou a existência de um Estado que tem muito para crescer. E vem crescendo substancialmente nos últimos tempos, sobretudo, no transporte de cargas no modal rodoviário.
Os mecanismos dinâmicos que o mundo dos negócios cada vez mais globalizados exige hoje, especialmente rapidez na consecução e fornecimento de serviços, novo enfoque será atribuído ao pólo naval, gás natural e setor energético. Contudo, não há como negar que o modal de transporte marítimo vem conquistando largo espaço na exploração desta atividade econômica, principalmente na área de turismo. Por outro lado, o Estado precisa abandonar a idéia de que é Estado vocacionalmente exportador, sem que tenha a infraestrutura necessária para tratar do escoamento de sua produção. Rodovias em péssimo estado. Custos de transporte elevados, serviços de despachos portuários e aeroportuários cada vez mais ineficazes.
A diversificação da produção relacionado a economia, encontra ambiente muito propício no Rio Grande do Sul. O agronegócio tem sido o sustentáculo da economia do país. Faz-se necessário repensar urgentemente as exportações de grãos “in natura”, pois o valor agregado faz a diferença especialmente para um estado que precisa ocupar mão de obra e gerar tributos. As atividades industriais, prioritariamente também passam pelas questões energéticas em toda sua dimensão e complexidade. A partir de 2013 o país poderá ser atingido por outro apagão se não forem tomadas as medidas necessárias a seu tempo. Isto que a Temática a ser instalada hoje, irá discutir. Evitar para que a ausência de um planejamento do setor governamental provoque como consequência, a perda de grandes oportunidades históricas de crescimento econômico e social há muitos anos ausente no Estado.
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quinta-feira, 19 de maio de 2011
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Um comentário:
'LEVANTA RIO GRANDE', nos anos 90 aprendi a conhecer as riquezas existentes no RS, e descobri que somente com uma profunda analise do nosso passado e que vamos um dia entededer o desenvolvimento do futuro de uma verdadeira Nação.O RS tem todas as condições de gerar qualquer energia limpa,alias qualquer lugar do planete ,deste que seus Governantes tenham interesse. Posso Garantir sem medo de errar,Se alguem tiver duvidas de como começar tudo qui no RS,pergunte ao verdadeiro conhecedor da região sul. MESTRE CARLOS OTÁCIO SCHNEIDER.
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