Em tudo que nos acontece ao longo de nossa existência que altere as vontades e desejos, mesmo que inesperadamente, tem propósito em nossa existência terrena. Nada acontece por acaso. Deus, o Grande Mestre da Obra Prima das coisas e dos Seus filhos, nos dá a vida e a tira como criador de todos os povos e mundos.
Mesmo que sejamos filhos da viúva da mãe terra, Deus, ou como quer que O chamem, é seu criador. Mas por vezes somos tomados de surpresas. Muitas agradáveis, outras indiferentes, desagradáveis, mas são surpresas tal qual quando em uma estação de trem. A Estação do trem da vida. Pessoas sobem, outras descem e, tem aquelas que quando sobem e permanecem por certo tempo no trem da vida para depois descer, causam impacto na partida.
A notícia de ontem publicada no Diário sobre o falecimento do Egon Schneck causou impacto à comunidade de Ivoti. Apenas para se ter um leve “replay” do tempo, a notícia me levou aos tempos de guri, quando estudante da antiga Escola Municipal São José, localizada onde hoje está erguida a igreja católica do município. Não há como deixar de voltar ao tempo de então sem deixar de passar pelo Futebol Clube São José, para quem não se lembra, localizado perto do Sindicato dos Trabalhadores Rurais da cidade comandado pelo Elemar Schneider. A sociedade de Tiro Mathias Schütz, tendo como ecônomo o finado pai do Egon Schneck de onde a dependência do São José se abastecia de alguns mantimentos em dias de atividade desportiva. Vejo ainda com clareza solar o Carlos Schneck e sua esposa, avós do finado Egon manuseando as ferramentas na manutenção dos canteiros de hortaliças e parreiras de uva aos fundos de sua casa, próximo a atual Câmara de Vereadores da cidade.
São saudosas memórias que trago a lembrança perdidas desde os tempos de guri. Guri com história na cidade de Ivoti. Com suas paixões, amores deixados por certo, de coração flechado. Coisas da saudosa memória registradas pelas lembranças de um tempo de rebeldia que já se foi: o da juventude. Ainda se tem vivas imagens do Tio Rafael Grohmann, “pedreiro sem avental” que lançou a pedra fundamental na construção da atual igreja matriz da cidade. Lembranças do vovô e da vovó Pedro e Leonilda Schneider, que em nenhuma missa faltavam. Com a graça do Grande Arquiteto do Universo, os frutos daquela união estão vivos entre nós.
Hoje, entretanto, nesta tribuna, externar o pesar e compartilhamos com os familiares a inesperada partida e prematura de mais um dos filhos de Ivoti. Embora Egon Schneck tenha dedicado grande parte de sua vida política cidade vizinha, São Sebastião do Caí, mas seus familiares com quem Egon se somará, como seu avô Carlos, seu Pai Celestino são os que trago a lembrança daqueles tempos, continuarão fazendo parte da história e memória da cidade das Flores.
Registro nesta tribuna, como articulista desta coluna, minha homenagem a quem partiu ao Grande Oriente para o repouso eterno somadas a tantas outras homenagens prestadas pelos filhos da terra. A nossa solidariedade a todos os familiares. Enquanto isto continuamos aqui, entre trancos e barrancos, com as políticas públicas ultrapassadas, de cujo tema vou me ocupar do próximo artigo, sobretudo, de questões tributárias conexas com o Desenvolvimento Econômico do Estado que continua com a visão míope enquanto não implantadas as necessárias adequações na retomada não só do crescimento econômico mas, sobretudo, o crescimento Social, pois em primeiro lugar o ser humano seguido dos demais avanços econômicos e tecnológicos. E-mail: cos.schneider@gmail.com
quinta-feira, 14 de abril de 2011
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