O mundo habitado pelas espécies que transformam a natureza das coisas vive a preocupante metamorfose social que nos leva a vários questionamentos. Entre eles, se poderá ou não, sobreviver o capitalismo na medida do crescimento sem freio do socialismo?
Seria cínico em afirmar que sim. Não se trata aqui em dar “status” de “vaidade” ao sistema ou da resistência forçada da instituição dos mecanismos do socialismo sobre a revolução capitalista. Não creio na sobrevivência do capitalismo por muito mais tempo.
Exagero? Não creio! O valor desta opinião, todavia, é como a de qualquer outra pessoa que se tenha pronunciado sobre a questão que afeta a vida social. O modelo capitalista age na medida inversa que colhe seus efeitos. Poderíamos afirmar individualmente, que o tema carece de importância. Sim! O que importa em qualquer tentativa de prognóstico social não é a simples e única aceitação dos fatos ou argumentos do cotidiano em que a nossa previsão se baseia. Os fatos e argumentos, contém embasamento científico que não cabem aqui analisar.
O mais não será ciência, mas simples suposição e constatação empírica. Contudo a análise seja ela econômica ou social, jamais produzirá outra coisa senão uma revelação das tendências de um sistema diferente que foi objeto de mera observação, por outro que haverá de ser novamente experimentado. E esses jamais nos dirão o que haverá de acontecer ao sistema capitalista, mas apenas o que poderá suceder se tais tendências perdurarem no intervalo de tempo abrangido pela nossa observação, e de no acontecimento de novos fatores sócio econômicos e socais.
Inevitabilidade a necessidade nada mais pode produzir senão aquilo que será lido pela mente dos indivíduos que rastreiam e interpretam cada momento do estágio social, oportunizando a reação alérgica aos conceitos não alcançados pelas camadas sociais atingidas.
Há, todavia, outras limitações às nossas conclusões que nela podemos depositar. O processo da vida social constitui função em que entram tantos fatores variáveis que a tentativa de diagnóstico de uma determinada situação torna-se muito duvidosa como já é.
Mas não há lugar para exageros nessas dificuldades que estão por vir. De certo, pode-se odiar o socialismo, ou pelo menos submetê-lo ao crivo de uma crítica dura, fria e, porque não dizer, prever o seu advento anunciado. A simples aceitação dessas conclusões não transforma ninguém em socialista. É possível que haja populações inteiras que admirem o socialismo e acredite profundamente na sua supremacia econômica, cultural e ética e, não obstante, acredite ao mesmo tempo em que a sociedade capitalista não possui como fator evidente, qualquer tendência para a autodestruição. Claro. O que há, na verdade, são socialistas que acreditam que a ordem capitalista torna-se mais forte e se estabiliza à medida que passa o tempo, sendo utópico esperar a sua extinção.
Dedico esta matéria ao resultado das eleições de 2010. Evidente que sim, que não é minha realidade. Muitos, confesso, afirmaram, de que voto não se transferia. Torno relevo texto anterior, editado nesta coluna de que, a responsabilidade pela ascensão do socialismo e das forças extremistas se deve as ações do extremo conservadorismo patrocinado pelos parasitas políticos que acumularam saldos negativas de dívidas sociais mal resolvidas e que ora surtem seus efeitos. Esperamos a conservação da ordem social e política no seio da sociedade.
E-mail: cos.schneider@gmail.com
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
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