Em várias épocas vividas a seu tempo pelos nossos pais e avós, valores nos foram passados no sentido de que pudessem os filhos perpetuá-los de geração em geração na valorização dos bens da educação, disciplina, respeito e comportamento.
Pois na medida que estes valores foram submetidos à reavaliação da “modernidade”, estes valores começaram a ser questionados pelos “métodos” pedagógico, sobretudo, o ensino familiar e escolar dos que estão se preparando para a vida.
Jogador de futebol quando comete ato de indisciplina é advertido, severamente pela arbitragem e mantendo-se na continuidade da indisciplina, a conseqüente punição é a expulsão, que resulta em sanção disciplinar afastando o atleta das arenas desportivas.
A mesma disciplina é imposta a integrantes das corporações de segurança pública, das forças armadas, na hierarquia empresarial, entre outras tantas corporações que tem como meta disciplinar o convívio social, e o respeito mútuo entre pessoas.
O Estado, como ente regulador da sociedade através de seus representantes, interferiu neste particular e patrolou removendo os costumes, a tradição, afastou a religião, modificou a estrutura da família, alterou o relacionamento das pessoas, e agora, também determina o que é conceito de “família”.
Pois muito bem... Se as severas atitudes de disciplinas são impostas a quem comete ato ofensivo contra a má conduta nas corporações, atletas, soldados, etc. que motivos poderiam permitir a “castigar” professores em sala de aula quando impõe regras de disciplina aos alunos, por exemplo, aos pichadores de paredes das escolas? Que razões poderiam justificar a passividade do Estado a fim de permitir que corpo docente, os professores, fossem agredidos em sala de aula por alunos, sem que estes mestres e mestras da educação possam se defender ou impor regras de disciplina? Que modelo político estúpido foi implantado neste país a fim de permitir o vandalismo, o consumo de drogas, a badernas em salas de aula? Não foi para isto que elegemos nossos representantes políticos.
Se jogador de futebol, soldado da brigada militar, do exercito brasileiro são severamente punidos por atos de indisciplina, a mesma regra deve servir, com muito mais razão para educar alunos indisciplinados. Principalmente para evitar que se criam “monstrinhos” nas salas de aula agredindo colegas, professores, diretores já que muitos pais, com todo perdão, permitem que tais atos aconteçam dentro de casa, sem impor freios e contra pesos no comportamento das crianças e adolescentes.
Vivemos uma sociedade moderna que criou suas facilidades, comodidades, sobretudo, no mercado de consumo até de costumes e comportamentos. Mas as políticas públicas entraram em colapso ao normatizar a desordem e a infidelidade cultural. No passado não muito distante, os mestres, professores, convidavam os pais para lhes orientar e sugerir acompanhamento no desempenho dos alunos. Hoje os pais questionam os professores quando estes aplicam as notas correspondente ao comportamento dos alunos em todos os estágios, seja de primeiro grau, segundo, inclusive universitário. É preciso reavaliar o método pedagógico no ensino público e a disciplina antes que seja tarde.
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quinta-feira, 26 de novembro de 2009
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