É sintomático o estresse da BR 116, especialmente na região metropolitana pelo precário sistema de escoamento de veículos, sobretudo, no município de Canoas, especialmente nos horários de maior fluxo de trânsito.
Circulam no local em média 1,5 milhões de veículos por mês, número suficiente para causar um dos maiores congestionamento de automóveis do Rio Grande do Sul. São filas quilométricas sobre rodas, consumindo de forma inútil combustível, retardando compromissos de trabalhadores, provocando acidentes, muitos fatais. Entre as principais vítimas figuram as motocicletas, que no afã furar filas, e cumprir tarefas, circulam entre os automóveis e caminhões de forma imprudente, acabando espatifadas no asfalto contribuindo para aumentar os engarrafamentos.
Nos dois sentidos da BR 116 ao longo do trecho entre Novo Hamburgo - Porto Alegre e Porto Alegre - Novo Hamburgo, poderiam ser agregado em cada sentido da pista, mais duas faixas de rolagem. Na cidade de Canoas, por exemplo, onde se verifica o maior fluxo de congestionamento, o melhoramento das vias laterais poderia permitir acesso direto à BR 290, a “free way” aos motoristas da cidade alternativa ainda não analisada.
A construção dos viadutos que darão acesso à BR 386, a partir da BR 116, pouco resolverá o problema do congestionamento no trecho de Canoas – Porto Alegre. Mais que isto. Poderá piorar o transporte no local, tendo em vista a invasão ainda maior dos veículos de carga, passageiros e passeio.
A infeliz decisão no estreitamento da pista de acesso à BR 290, após a passagem da ponte do Rio Gravataí, na saída da BR 116, foi outro equivoco o que contribuindo com o congestionamento. Ora, se duas pistas já era motivo de retardar o trânsito na rótula de acesso da BR 116 à BR 290 no sentido Canoas - Porto Alegre, com o estreitamento do viaduto para passagem de apenas um veículo, o trânsito ficou ainda mais lento.
Insustentável o argumentar de que a medida de estreitamento de pista é medida preventiva, face eventuais acidentes ocorridos no local. Com este o argumento, estará se prestigiando novamente a exceção à regra. Aliás, em todos os setores governamentais, impera o espírito legislativo da exclusão, da exceção ao da regra.
A mesma tortura ocorre na saída de Porto Alegre para o interior, sobretudo no viaduto da BR 290 sobre a BR 116. Aos finais de semana e no horário de pique, optar pela rodovia BR 116 a fim de retornar ao interior ou às faculdades, é outra maratona angustiante. Não bastassem os inconvenientes congestionamentos, ainda os acidentes de motoristas desatentos, em final de expediente laboral, estressados, quando se envolvem em confusão contribuem com as longas e penosas filas. Passou da hora de uma solução.
Acredito que o setor de transporte do Departamento Nacional de Transporte Terrestre deva estar atento à possibilidade de implantar em cada lada da rodovia, mais duas pistas de rolagem. Assim permitirá desafogar a estressante rodovia da produção que liga a capital ao interior à região metropolitana. E-mail: cos.schneider@gmail.com Blog: www.carlosotavioschneider.blogspot.com
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
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Um comentário:
Sr. Carlos Schneider:
A mim não surpreende suas observações em relação ao total esquecimento da BR 116, trecho compreendido POA/NH, ora sua usuário desta BR, há mais ou menos uma década, pensemos; estudei na FEEVALE, USINOS e atualmente ULBRA e mais vezes como profiossional. Já bom tempo atrás, comentava tal fato com colegas no trajeto entre às universidades. O que deixa a sociedade gaúcha perplexa é o jogo de empurra entre os governantes. Vejamos quando era o PT que administrava o estado crítica dá-ve em razão de que a responsabilidade era do governo federal, inclusive paralisaram as obras da estação do trensurb em são Leopoldo, bem como a ampliação da BR. Daí ganharam o governo federal e perderam o governo do estado. Mas eles não tinham projetos, alías é o que PT, não tem é projeto, basta lembra olivio, que é de triste lembrança ao estado, secretario de segurança, caso FORD, episódio praça da matriz, relógio do quinhentos anos de descobrimento, só tristeza, que nunca mais tenhamos que passar por um governante de TAMANHA INCOMPETÊNCIA. E, os tempos se passaram, temos hoje prefeito de POA a NH, ora do pt, ora da base de aliança com PMDB, as mentiras de 2008, para ganhar votos e ludibriar mais uma vez o eleitor e para não dizer o próprio contribuinte. Vejo as suas considerações com totais procedências e digo mais, é hora dos contribuintes, principalmente no seu caso, que é morador de NH, mas, por razões profissionais usa diariamente à BR para POA,é hora de dizer um basta a esse transtorno, fazendo uma manifestação bloqueando à BR. Outra,já observaram num deslocamento POA/CAXIAS, quando se desembolsa com pedágio, cuidados com pardais, o governo do Estado, repassando à administração das concessionárias para o governo federal, os quais alegam uma dívida de um bilhão, ora, diante de tantas incertezas, mentiras e incompetências, não me restava outra, se não expor algumas linhas, na condição de cidadão, contribuinte e acreditando que sua mensagem seja discorrida por outros tantos que devem fazer parte desta fileira de usuários esquecidos pelos nossos INCOMPETENTES GESTORES PÚBLICOS. Valney Luiz Vargas.
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