Quis o destino dos gaúchos que a terra meridional não tivesse outra sorte senão o de integrar o território brasileiro ao arrepio da vontade dos tratados de Tordesilhas, Madri e Santo Ildefonso. Na saudosa dicção do poeta missioneiro Jayme Caetano Braun cuja voz ecoa na estância celestial , ainda recita versos em prosa, em harmonia memorável, dos quais somos órfãos de talento na querência aqui de baixo.
Novos farroupilhas, antigos sentimentos. Lições de Bentos, de Honófres, Souza Netos, revestem hoje outra roupagem os movimentos sociais pela formação de um território de Estados-Nações, ou seja, Estados independentes leis próprias, estrutura que não haja necessidade de mandar à Brasília toda nossa arrecadação. Queiram ou não, há que se admitir que o Rio Grande do Sul nunca quis participar da comunhão integralista brasileira. Pois o Brasil, comandado ultimamente por debilóides e desequilibrados, vem se afastando cada vez mais sentido de “Estado” com políticas fiscalistas, penalistas no comportamento de Estado Totalitário Monárquico disfarçado de república. Aliás, o último presidente gaúcho eleito pelo voto, nascido no solo farrapo, foi levado a eternidade pelos seus inimigos porque olhou para o povo que em nome dele governou.
O Destino dos Gaúchos não é Brasília embora devessem estender modelos de comportamento ao outro Brasil que ainda não deu certo. O natural do Rio Grande do Sul não pode ser confundido com os corruptos de Brasília de hoje. Um comportamento que em nada recomenda como às expectativas da nação Riograndense.
A corrupção, escola moderna de quem faz a maior composição do Poder Legislativo Brasileiro, rompe com a escola dos parlamentares gaúchos de Pedro Simão, Leonel Brizola, Sérgio Zambiazi, entre outros de honroso comportamento que em nada tem de parecido com a política brasileira acima do Rio Mampituba. Sem dúvida é preocupante.
As vozes rurais ecoam em todos os cantos do país, vivendo a anárquica instabilidade por conta de baderneiros e invasores de terras. Nenhum período da história o país esteve mergulhou em tanto no lamaçal da corrupção como hoje. Os guerrilheiros, anarquistas e pistoleiros incendiadores de ontem, são as raposas do galinheiro de hoje transformados em vampiros a sugar as derradeiras gotas do sangue do trabalhador brasileiro. Pesado? Avancemos, pois, é modesta nossa vocação de chamar atenção para o vandalismo político.
Enquanto os carrascos do elogiado e recém eleito governo dos Estados Unidos liquidam nações inteiras afastados do banco dos réus do Tribunal Internacional Penal, no Brasil segue a implacável liquidação do investidor, da classe média, dos professores e a multiplicação da vadiagem e desordem nas escolas.
Governados pelos vândalos eleitos com dinheiro sujo, roubado da população brasileira o povo está cansado de tanta desordem social. As conseqüências imprevisíveis arrasam a lavoura da produção, os parques da economia, e principalmente os valores que dignificam o homem público, reforçando o dito popular de que a ocasião faz ladrão. Ocasião que faz a terra tremer de vergonha e indignação. Vivemos no palco de importantes acontecimentos da história gaúcha em todos os sentidos e há de se restabelecer o princípio de que somos protagonistas na construção do futuro que honrem aos nossos filhos e netos e que nestas ações sirvam nossas façanhas de modelo a toda terra. Estamos todos cansados de toda esta sujeira que vem do centro do país. E-mail: cos.schneider@gmail.com Blog.: www.carlosotavioschneider.blogspot.com
sexta-feira, 8 de maio de 2009
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