CORDILHEIRA DOS ANDES

CORDILHEIRA DOS ANDES
Complexo Hoteleiro localizado na Cordilheira dos Andes, na estação Valle Nevado em Santiago do Chile - Foto 03.05.2012

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Os fantasmas da Angústia

Mais um ano se finda e as incertezas comprimidas pelo fracasso da economia, da intolerância humana, das muitas facetas de desordem política, do comprometimento da estrutura jurídica de um país, repute-se, deitado eternamente em berço esplêndido. O Brasil ruge nos céus da política social, momento em que o povo trabalhador deste país é chamado a pagar novamente as contas de uma política hipócrita, discriminatória, reverberando épocas medievais como o tempo da escravidão. Nunca estivemos tão próximo da ruína social, do comodismo deste páis, em aceitar passivamente a tutela de tanta lama fétida, sujeira que exala dos porões do Congresso Nacional, do Poder Executivo e do falível Poder judiciário a quem ainda depositávamos alguma confiança. Esta virtue foi sepultada semana passada pelas constantes manobras que o próprio Supremo Tribunal Federal – STF, destoou. Prerrogativas funcionais que passaram a editar norma própria, quando istas não são de sua competência. Levam-me a acreditar tais atitudes vivenciam a certeza de que se instalou no Brasil, a ditadura do judiciário. Os poderes da República, conforme preconiza o artigo 2º da Constituição Federal, são independentes e harmônicos entre si. Não é isto que se vê. O próprio parlamento brasileiro, sequer se impõe a exigir respeito de quem deveria respeitar a Constituição Federal, no caso o STF. Restam profundas incertezas de um Brasil absolutamente mergulhado e sufocado pelo malabarismo hipócrita na arte de suplantar o espírito da democracia. Poderemos ter ao final de 2016, mais de 246 milhões de latinos desempregados Nunca se esteve tão perto de aceitar tantas falcatruas, manobras financeiras, como no caso do Orçamento da União e das pedaladas econômicas, sem que os órgãos judiciários, reprimissem tais práticas. O político corrupto e perverso, não ocupa o poder representativo porque quer. Mas porque alguém o elegeu. Neste caso, diga-se de passagem que quem elegeu foi o voto, a qualidade do voto mundano. O político e a representatividade é decorrência do povo. Quando este (o povo) silencia, converge para a omissão. É culpado. Quando se sustenta que o político é perverso, não há exagero em imaginar em outra coisa senão sobre a triste realidade de que sempre somos chamados a pagar a conta com cada vez mais impostos, taxas, contribuições a fim e sustentar uma máquina pública emperrada quase parando levando o governo a continuar a saquear o contribuinte em suas parcas economias, tão necessárias aos investimentos em todos os setores de produção de bens de consumo. O cidadão brasileiro alimenta em cada final de ano (e neste não poderia ser diferente) renovadas esperanças por um posto de trabalho como garantia de sustentabilidade, salário que atenda suas necessidades, equilíbrio fiscal, tributário, previdência social. Principalmente de parte dos governos a fim de atender aos anseios e necessidades essenciais dos cidadãos contribuintes. É o mínimo que se quer e se espera. Aliás, diga-se que o Governo é do povo, pelo povo e para o povo. Assim não sendo é justo que se extirpe quem o desrespeite mesmo quem tente quebrar as vigas mestras dos princípios fundamentais como no caso a Presidente Dilma Rousseff entre outros incompetentes parasitas que governam este país. O Rio Grande do Sul, longe de servir de exemplo, vai começar o ano de 2016 aumentando impostos sobre a energia elétrica, telefonia, combustíveis e de toda a base da economia gaúcha. Tememos pelo pior. A indústria, base de qualquer crescimento econômico vem estudando alternativas de se refugiar em Estados de menor incidência tributária. Santa Catarina, logo ali do outro lado do Rio Mampituba, é a proposta mais atrativa, momento em que os postos de trabalho são mantidos, os salários públicos pagos e as indústrias produzindo. É preciso fazer a lição de casa. E-mail:cos.schneider@gmail.com.

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