CORDILHEIRA DOS ANDES

CORDILHEIRA DOS ANDES
Complexo Hoteleiro localizado na Cordilheira dos Andes, na estação Valle Nevado em Santiago do Chile - Foto 03.05.2012

quarta-feira, 1 de abril de 2015

A Falência de Novo Hamburgo

Pontes caídas, ruas abandonadas, passeio público deploráveis, sistema de saúde falido, malha viária deteriorada, crise de valores sociais tudo isso se instalou na cidade. Novo Hamburgo que no passado não muito distante se constituía no terceiro polo arrecadador de tributos federais e ocupava a terceira economia do Estado, hoje está mergulhada com seu orçamento de aproximadamente 1 bilhão de reais, em desastrosos processo de falência. As políticas públicas por vezes confundem os administradores da cidade com as políticas privadas. Confundem o bolso direito da calça com o do esquerdo dependendo apenas a mão que a apanha. A mescla de sucessivos erros e quase nenhum acerto, fez da cidade da antiga capital nacional do calçado, a capital do cemitério industrial. O General Emílio Garrastazzu Médici, quando na Presidência da República durante o período do governo Militar, em um pronunciamento seu enfatizou que não há país que se desenvolva sem a indústria. É ela que gera riqueza, transforma e desenvolve as comunidades e traz prosperidade. O Comércio apenas desloca a economia como uma roda de moinho. Espelhado neste princípio, Novo Hamburgo, no auge de sua prepotência falimentar, sustenta ainda, um sonho velado nos portais de acesso à Cidade como Capital Nacional do Calçado. Esqueceram seus incompetentes administradores que a cidade do calçado ou a capital do Calçado pode ser Quixeramobim, mas nunca Novo Hamburgo. As lideranças políticas foram se esgotando e graças a algumas entidades representativas de classe as novas lideranças foram sepultadas. Por muitas participações que tivemos como candidato a prefeitura d Novo Hamburgo, estas mesmas entidades preferiram dar guarida a incompetência, a inoperância cujo modelo de gestão pública, sobretudo, tributária, foram aplaudidas pelas mesmas entidades, mesmo veladamente combatendo-as inafortunadamente. O sistema de saúde com suas construções caras, abrigam profissionais sacrificados a execução de tarefas desprovidas de recursos materiais. Médicos, equipamentos, estrutura são sinônimos de ausências. O Hospital Geral de Novo Hamburgo se transformou num estaleiro de pessoas. O doente é levado a seus leitos com vida, de onde saem para o cemitério. Casos e exemplos inúmeros não faltam e não caberiam os nomes dos óbitos aqui nesta resumida página. Novo Hamburgo goza de um privilégio de ter eleito um prefeito que sequer da cidade é. Em sua administração, vem contabilizando eventos que precisa de urgente intervenção ou da sociedade ou dos órgãos da Defensoria Pública (Leia se Ministério Público). Onde houver um ponte desmoronada, pelo menos dois aniversários se cumpriram. Investimento são perdidos por conta da inércia do prefeito. Não toma atitude e não diz a que veio. Não age em defesa da sociedade. Se enclausura não se sabe onde enquanto que a cidade é tomada por seus barões. O vício da desgraça continua e apostem, a comunidade vem sendo nivelada por baixo, dos miseráveis, dos abandonados que já não encontrando mais forças para reagir, só encontram palavras vazias para o lamento. O passeio público da cidade sobretudo, na periferia, precário, põe barreias intransponíveis para os deficientes físicos, os cadeirantes, os que necessitam de acesso ao mesmo espaço. A disciplina do trânsito desta cidade merece análise mais apurada. Se você que é motorista, quiser parar antes da faixa de pedestre para que este possa cumprir seu trajeto, a grande maioria (falo a grande maioria) dos motoristas ou atropela, esbraveja porque deve parar atrás de outro automóvel em irresignada resposta da falta absoluta de solidariedade humana. A comunidade somos todos nós, o voto tem peso igual para todos. Onde esta cidade de Novo Hamburgo, outrora próspera, foi parar? Sejamos justos, a responsabilidade é de todos nós. . E-mail:cos.schneider@gmail.com

Nenhum comentário: