CORDILHEIRA DOS ANDES

CORDILHEIRA DOS ANDES
Complexo Hoteleiro localizado na Cordilheira dos Andes, na estação Valle Nevado em Santiago do Chile - Foto 03.05.2012

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

O Dogma da Insatisfação Social

Quando garoto o natal era o suprassumo da dúvida, da incerteza e, mais, mesmo não entendo muito a lógica da realidade infantil, que muito iniciada pouco antes, difícil de compreender como um papai noel poderia trazer presentes valiosos, caros, pomposos para uns, e nnehum ou, senão, uma migalha para outros. Onde estava o erro que induz uma criânça, desde muito cedo à sua mais inabalável dúvida: papai noel é uma fantasia ou uma realidade? Os adultos criam seus próprios dogmas, fantasmas e neles acreditam piamente como, envolto dos prazer e do êxtase e os transmitem, ao sonho infantil ou ainda, infanto juvenil. É da tradição e alimenta a estúpida máquina mortífera do comércio. Insatisfação social juvenil ou adulta, o fato é que a era do ser virou a era do “não sei”, do “não sabia”, do “não é verdade” neste país. No íntimo do coletivo social brasileiro, lá no fundo o povo é em suma a máscara social que embora negue, acredita na sua própria mentira, nas suas trapaças e, na onda de suas vestes ridículas da “lei de gerson” veste a toga da trapaça. Querem ver o quanto isso é verdade? Seja nestas eleições que passaram ou as passadas, que referendou pelo voto os próximos dirigentes a “comandar” o país por mais quatro anos, o voto, a soberania popular, o poder popular outorgou aos mais abastados pilantras da corte brasileira, novo comando para continuar a dilapidar a coisa pública. Passaram-se quatro o anos do governo Dilma. Foram quatro anos em que foram queimados veículos de transporte coletivo, o povo fez protestos nas ruas se mostrou indignado e irresignado com a situação política do país. Reclamou e continua reclamando da falta de leitos hospitalares, critica severamente a ausência de vagas nas escolas ou estas sem as mínimas condições de prestar ensino aos aprendizes neófitos. Reclama dos preços dos alimentos nas gôndolas dos supermercados, do transporte público, o empresário da falta de infraestrutura, logística, dos altos impostos, da falta de emprego, mas pasmem, a “Insatisfação Social”, votou e reelegeu os mesmos pilantras que dilapidaram nos últimos vinte (20) anos o erário público, que consumiram mais de 300 milhões de reais nas campanhas milionárias dos candidatos a Presidências da Repúblicas (valores individuais declarados, não se sabendo se continua ou não a existir o caixa 2), Enquanto isto, as escolas públicas de péssima qualidade caindo aos pedaços. Hospitais sem funcionários, médicos, exames, leitos que com muito menos do que se gastou nas campanhas eleitorais poderia resolver tamanhos problemas sociais. Aqui, no Rio Grande do Sul, a mediocridade reina impávida. Como discurso de desculpas ou de incompetência administrativa por encontrar ressonância fracassos na administração do Estado sem mesmo ter assumido o cargo, o Governador eleito pelo PMDB, vomitou pérolas aos porcos, se declarando surpreso (ou ingênuo) de que não sabia da gravidade das finanças do Estado. Era, não me venha com mediocridade típica do PMDB do tempo do Rigoto, de Antônio Brito em 1995, de Yeda Crusius de 2006 a 2010, revestidos do mesmo dicurso. Antes das eleições é sempre a mesma coisa. Eleitos, muda o discurso. Na teoria, a mentira, na prática a realidade. Por fim, seja no Governo Federal, seja no Governo Estadual, o fato é que vive o Estado brasileiro um modelo de república fratricida, a principiar pelo voto, pelo poder, pela democracia em que se o governo é do povo, pelo povo e para o povo, porque o povo sofre tanto os efeitos dos atos de governo para gerir a coisa pública nos termos que quer e exige? Porque reclamar, atribuir seus próprios atos falhos a outros, sempre é muito mais fácil e aí, a mentira aflora aos olhos de que o povo, o voto, o poder, a democracia erraram e no fundo... no fundo, o povo acredita em sua própria mentira. Elegeu mal, escolheu mal, mas reclama do político mas jamais vai admitir que errou ao votar. Esta é a maior das insatisfações sociais que redunda na bestialidade do voto pois esta jamais poderia ser obrigatório. E-mail: cos.schneider@gmail.com

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