CORDILHEIRA DOS ANDES

CORDILHEIRA DOS ANDES
Complexo Hoteleiro localizado na Cordilheira dos Andes, na estação Valle Nevado em Santiago do Chile - Foto 03.05.2012

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Gato por Lebre

Ha muito tempo acompanho o desconforto comercial das viti-vinícolas, sobretudo as da Serra Gaúcha, em torno da injusta e desleal concorrência de algumas marcas de vinhos importados vindos do Chile e Itália. Além da alta carga tributária, a concorrência desleal imposta aos produtores gaúchos, enfrenta a invisível adulteração destes produtos com alto grau de nocividade em razão das substâncias tóxicas presentes em algumas marcas vindas importados.
O Rio Grande do Sul compete de igual para igual com os modernos parques de produção de vinhos e espumantes do mundo, pois são de excelente qualidade e sabor. Esta excelência é em favor de muitas cooperativas viti-vinícolas gaúchas entre elas, a Vinícola Aliança de Caxias do Sul; Vinícola Garibaldi de Garibaldi; Vinícola Aurora de Bento Gonçalves, além da Vinícola Salton, Casas Valduga, etc. Não paira dúvida o empenho destas empresas na produção de vinhos, espumantes e sucos de qualidade inquestionável o que deixa o Estado em destaque empreendedor desta linha de produtos. Mas enfrentam sérios problemas de concorrência interna e externa.
A Fundação de Estudos Econômicos Culturais e Históricos do Rio Grande do Sul da cidade de Novo Hamburgo, se soma ao esforço dos produtores gaúchos no sentido de sugerir a retirar do mercado consumidor alguns "lixos" importados e classificados como produtos de primeira linha. A entidade fundacional estuda a possibilidade de ajuizar "Ação Civil Pública" junto ao Ministério Público, no sentido de coibir a venda de algumas marcas de vinhos importados de composição duvidosa, o que deve deixara muitos apreciadores desta bebida milenar em estado de alerta.
Em consulta à Associação Brasileira de Enologia sobre a possível adulteração de algumas marcas de vinhos importados, esta informou da presença de substâncias nocivas em alguns vinhos vindos dos Andes. Trata-se de um tipo de antibiótico não detectado pela da vigilância sanitária presente nos vinhos chilenos sobretudo de marca "Concha y Toro" o que se torna um problema sério de saúde pública. Este antibiótico permite guardar o vinho, por tempo indeterminado, sem perder o sabor.
O assunto não para por aí. Alguns jornais da Europa, publicaram da apreensão de 600 mil garrafas de vinho marca Brunello de Montalcino, produzido pela Cantina Castello Banfi, na Toscana, por suspeita de adulteração. Em Portugal o jornal "Diário de Notícias" na edição de 05 de abril de 2008, informou que as investigações também recaíram sobre os vinhos Antinori, Frescobaldi, Argiano, todos de produção italiana, vendidos para União Européia e o resto do mundo. São inúmeras as razões para continuar a consumir o vinho gaúcho.
Curiosamente nos últimos cinco anos, calcula-se que 70 milhões de litros de vinho tóxico tenham sido vendidos nos supermercados europeus de perigosa composição, produzidos na Europa. As autoridades brasileiras serão provocadas pela Fundação sobre estes fatos, pois na Itália estão apurando a suspeita de que os vinhos possam conter apenas 1/3 de uva, o resto uma mistura de substâncias químicas, fertilizantes até mesmo ácido muriático. Quanto aos vinhos chilenos, a suspeita recai sobre a marca chileno "Concha y Toro", o que requer ação imediata no sentido, não só de proibir a comercialização destes vinhos, mas retirar de circulação os já existentes, até que sejam sanadas as irregularidades, pois se trata de uma questão de saúde pública. E-mial: cos.Schneider@gmail.com

Nenhum comentário: