CORDILHEIRA DOS ANDES

CORDILHEIRA DOS ANDES
Complexo Hoteleiro localizado na Cordilheira dos Andes, na estação Valle Nevado em Santiago do Chile - Foto 03.05.2012

sábado, 3 de fevereiro de 2018

O Eco do Silêncio

O solitário “Tempo” como sujeito, a cavalgar pelas infinitas linhas do caminho, leva o que há de mais precioso em sua dimensão: a vida em todos os sentidos. Enquanto a vida passa, o tempo fica a contabilizar seus próprios mistérios e enigmas. Velejando ainda pelos mares turbulentos e agitados a formar os melhores marinheiros, o professor do “Tempo” permanece impenetrável que o próprio destino desconhece. Afinal, qual o destino do povo brasileiro? Existe “povo” ou há apenas um público, alvo de espetáculos circenses a bater palma a tudo que utopia, permitindo a subversão da ordem social por um mundo virótico denominado de ostracismo e comodismo? Seja lá o que for, o fato é que todos pagamos um alto preço. Minorias, maiorias, medianos, etc. A massa social é extremamente heterogênea e insipiente. O povo brasileiro, único no planeta, é levado a se manifestar de suas dores e inconformismos no fundo do poço. No eco do silêncio, perturbado de tantas angustias tal como a torrencial corrente das vestimentas do conformismo dada a ausência de ouvidos da representatividade popular. Vivemos numa sociedade tida como “moderna”, “ritualística”, “mística” sob todos os aspectos. Os shows irradiados pelas telas das mais poderosas emissoras de rádio e televisão, são as matrizes de formação de opinião, na falta da iniciativa ao exercício do desenvolvimento do raciocínio e do pensamento. Este, o raciocínio, o pensar, do ponto de vista estratégico dos mal intencionados, é perigoso para o sistema de comando vigente no país e no mundo. Os métodos de comportamento do brasileiro denominados de “politicamente corretos” sãos os mais hipócritas inventados nos laboratórios da idiotice e da profanação de valores que construíram na formação da sociedade até ontem. Hoje, a realidade é diversa. O “homem” foi afeminado; a “mulher” masculinizada; a criança foi retirada do seio da família a receber sua educação; esta, a educação virou, prostituição mono ocular incorporado pelo Estado e tirado dos genitores naturais,educadores naturais. São as ações subversivas pintadas de vermelho. Realmente, a voz do povo, se perdeu no silencia do ostracismo, da inaptidão, da falta de ação. Quem tem alguns bens patrimoniais como valores éticos, humanitários voltados ao bem estar do povo, são rechaçados e condenados. Parece que tudo precisa ser violência. Não há político que não critique seus pares anteriores; não tem página de jornal, rádio ou televisão que não acorrente em seus editoriais, as vetustas formas de vestes escuras a ocultar seu verdadeiro sentido e da razão de existir. O povo, em sua grande maioria, está anestesiado, mergulhado em seu próprio império de valores corrompidos pela estrutura social imposta. Pobre humanidade! Pobre público brasileiro! Aplaude toda e qualquer imoral utopia quando mal percebe que está sendo conduzido para um labirinto de idéias absolutamente impraticáveis ainda que tardiamente perceba o preço do comodismo não reacionário. Plagiando o hino riograndense na expressão “povo sem virtude acaba sendo escravo” é a pura realidade. O cabresto se amolda na medida da concessão pelo tempo da permissão do voto popular, para que os representantes do covil de lobos se agigantam na fórmula infalível de saquear a dignidade dos seus representados formadores do tecido social brasileiro. A imprensa vermelha, anarquista e marrom (suja de pus e sangue) reverencia os feitos dos asseclas malfeitores da pátria mãe madrasta, na medida que são alimentados pela generosa e gananciosa distribuição de bilhões de reais, a financiar os fétidos desejos de políticos, sejam eles de que partido forem, extraídos dos cofres dos contribuintes maltratados a fim de alimentar, ainda que contra vontade em algumas ocasiões, emprestando relevo às nojeiras correntes de notícias inverdades espalhadas em suas páginas de editoriais. Crou-se a grande aldeia global. O curto circuito social é inevitável num curto espaçõ de tempo. Pobre povo brasileiro, omisso, submisso e refém em si mesmo. Não reage mais. O malfeitor político e julgador, na administração da coisa pública, dela se apoderou, sob a proteção sagrado do manto da toga suja e sangrenta da suposta justiça, quase sempre molhada e lavada pela lágrima ferida no seio de seu mal acomodar. A quem recorrer se o sistema está tomado de mal odor? Na sociedade periférica, o poder popular é soberano. O poder que decide seu destino e detêm as rédeas do jogo. Porém, não o exerce, acaba emprestando reverência na continência aos malefícios praticados pelos malfeitores do sistema anárquico político, principalmente quem dela se apoderou e participa. A luta de classes, de credo, de sexo, de cor, raça se instalou por conta da voz do silêncio dos justos, entoados pelas trombetas do silêncio angustiante dos seus protagonistas inundados pela silenciosa tradição do ostracismo. No trem da vida, a velocidade aumenta na medida que chegamos na estação de desembarque. Qualquer tentativa de permanecer no vagão será em vão. Pensamos, porque não agi antes? E-mail:cos.schneider@gmail.com

Nenhum comentário: