quinta-feira, 4 de maio de 2017
Políticos
De onde vem este lixo? Das classes de representações mais repugnante não só do Brasil mas do mundo, a clã política chegou ao limite da intolerância outrora nunca imaginada.
Ele não é fruto do acaso, construído com bases morais, éticos, honestos como proferido em seus discursos mentirosos de campanha. Não. O político é fruto do imaginário popular em trazer para dentro do domínio na administração da coisa pública a mesma pobreza trazida pelo imaginário da corruptela social do voto sujo e corrupto.
Mais especificamente no Brasil, a classe política tem contabilizado índices de credibilidade negativos, em que as eleições se tornaram palco de votos fantasmas, em que o eleitor vota, mas não sabe em quem votou. Escolheu em quem votar mas não sabe se seu voto foi contabilizado em seu candidato. Político tornou-se a escoria social antes atribuída ao mendigo, ao andarilho a navegar em vias públicas como zumbis.
Político não é fruto do acaso. É fruto voluntário da própria sociedade, assim como é da própria sociedade o fruto do bandidismo, dos assassinos, ladrões, contraventores, estupradores. Guardada sua proporção, roubar uma carteira de um cidadão de rua ou roubar lhe o dinheiro do bolso através da legalização de estúpidos impostos, qual a diferença?
A Nação perdeu a referência. Os cidadãos apaixonados por partidos políticos tal qual Edir Macedo, apaixoado pela sua entidade religiosa da Igreja Universal do Reino de Deus, tornou-se ambulante cuja cegueira lhe tirou a luz da razão e da racionalidade. O representado político, em seu vocabulario indulgente e mercenário, através das atitudes eleitoreiras continua e emprestar seu voto a quem não merece ou nunca mereceu, e continua no camando da canalhisse e do deboche da democracia.
Representante e Representado, cidadão ou contribuinte, trabalhador ou aposentado, pagam em medidas iguais contas desproporcionais, contraídas pelos picaretas de plantão tanto de toga, como os honoráveis carinhas pálidas cobertos pela escuridão das galerias palacianas, a surrupiar a paciência, a paz, a serenidade do povo brasileiro.
Somos concebidos sob o manto do sofrimento desde o primeiro sopro de vida e assim nascemos, vivemos, crescemos e morremos sem experimentar as sutilezas que a vida pode nos oferecer, qual seja, a alegria, a serenidade, o bem viver. Nada disso. E vamos passar muitas gerações antes de tudo isto mudar. Talvez um dia, a sensatez nos bata a porta a nos conclamar para o exercício da cidadania, do poder e da soberania popular. A luz se apagou e a escuridão só nos permite deslocar apalpando a esperança.
Percebe-se de solar clareza, que as mais altas autoridades, antes intocáveis nem mesmo pela áspera toga da lei, estão vulneráveis aos intemperes do propinoduto entregue por políticos safados, fruto da tentação não permitida da imoralidade, a pessoalidade, a ausência de ética se procriar no infértil terreno da democracia. Pobre país. E-mail: cos.schneider@gmail.com
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