CORDILHEIRA DOS ANDES

CORDILHEIRA DOS ANDES
Complexo Hoteleiro localizado na Cordilheira dos Andes, na estação Valle Nevado em Santiago do Chile - Foto 03.05.2012

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Humilhação Brasileira no fraco combate a corrupção.

“O Brasil e os brasileiros vão passar por uma verdadeira humilhação assim que começarem os primeiros julgamentos, pela Justiça norte-americana, de envolvidos nos esquemas de corrupção na Petrobras e da Fifa” Inicio este artigo exatamente focando um dos maiores problemas desde a existência do Brasil como País. Esta não é só meu entendimento, mas é também uma afirmação do ex-presidente do Superior Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa, que participou nesta quarta-feira passada, do 10º Siac – Sistema e Informação e Atendimento ao Cidadão em Seminário Internacional da Acrefi - Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento.
Temos que o Brasil é signatário da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico - (OCDE) num acordo para evitar corrupção entre empresas e o governo brasileiro ainda titubear nestas práticas. Desta forma é de se anotar que a tolerância à corrupção pode causar danos irreparáveis aos investidores internos e externos. A falta de ética pode ser deletéria principalmente na formação de preços, encarecendo os produtos brasileiros, desde o mais simples aos produtos mais supérfluos. Quanto ao Brasil, ainda há uma preocupação generalizada com a confusão que se faz no País entre o público e o privado. Neste caso especialmente, há de se destacar que a chave para a solução deste mal, infelizmente nada simpático, é a necessidade de criação de mais mecanismos de controle e transparência. Não gostaria de regionalizar esta questão porque o Brasil como um todo na formação do caráter político sofre de “osteoporose” crônica. Não se sustentam mais argumentos pífios, manipulados por pessoas e partidos investidos do poder cada vez mais duvidoso de sua representatividade. Quando se aborda a regionalização, emprestamos relevo ao que acontece no Rio Grande do Sul, terra que outrora era referência patriótica na defesa das coisas públicas e do interesse dos polos regionais até a chegada da era “Brito”, a época filiado ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro – PMDB. Desde então os sucessivos erros políticos têm causado ao erário gaúcho, quedas acentuadas de arrecadação, perda de indústrias, destruição das instituições estatais, entre outros danos públicos. Nos mais recentes acontecimentos, o Estado de José Ivo Sartori vem mergulhando sistematicamente ao caos. Na contramão do sistema de desenvolvimento econômico (sim, o desenvolvimento econômico é sistêmico) o atual governador dos gaúchos patrocinou o que não poderia patrocinar: aumento na carga tributária, arrocho salarial do funcionalismo público, contas públicas bloqueadas por conta dos seguidos inadimplementos com as devidas com a União, e agora, pasmem, a aumento das filas por conta do calote dos precatórios. Neste particular dos precatórios, não há que se culpar somente o Governador do Estado. Vergonhosamente, as raposas estão no Palácio Legislativo, denominado Farroupilha – os Deputados. Não creio ser uma denominação adequada a casa legislativa gaúcha em tanta desonra ao que os Farroupilhas lutaram para que o Estado gaúcho não fosse dilapidado de suas economias. A redução no pagamento das condenações judiciais transformados em precatórios alimentares de pequeno valor, deverá ser matéria de questionamento no Supremo Tribunal Federal por ADI – Ação Direta de Inconstitucionalidade, dada a gravidade das decisões do parlamento. Trata-se de extender o calote aos profissionais do direito entrarem na fila dos precatórios que talvez nunca receberão, a exemplo dos precatoristas comuns. Estes aguardam receber seus créditos judiciais á mais de 15 anos. O Estado deve mais de R$ 9 bilhões em precatórios. Com esta prática dos parlamentares em entregar um cheque em branco ao governo do estado, levarão o Estado a falência inexorável. Sempre consideramos o Rio Grande do Sul uma referência no comportamento político. Depois da era Brizola, é mero sonho de um dia sermos vistos como Estado pujante. E-mail cos.schneider@gmail.com

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