CORDILHEIRA DOS ANDES

CORDILHEIRA DOS ANDES
Complexo Hoteleiro localizado na Cordilheira dos Andes, na estação Valle Nevado em Santiago do Chile - Foto 03.05.2012

terça-feira, 27 de setembro de 2011

O Voto (Im)popular

O Brasil está se aproximando, mais uma vez, o espetáculo eleitoral no ano que vem e, claro, à custa de muito dinheiro que certamente os contribuintes, que nada tem a ver com esta gastança toda, arcarão com o financiamento da campanha eleitoral. Serão R$ 6 bilhões para finaciar toda estrutura do Tribunal Superior Eleitoral, os tribunais regionais, cartórios eleitorais, sem contar os R$ 224 milhões que serão distribuídos ao Fundo Partidário.
Novamente as velhas raposas se habilitarão para abocanhar os cofres do tesouro desprotegido sufocando as novas lideranças políticas do país. O sintoma piora depois de eleitos, quem haverá de protege o eleitor que acreditou nos safados a fim de afastá-los do comando da "res"pública? Muitos candidatos a prefeito e vereadores que se habilitarão para o certame eleitoral no ano que vem, possuem um histórico nada recomendável. Uma sujeira que cheira mal até Brasília. Um rastro de odor.
Diante de tudo isso, surge a dúvida: Se o voto é obrigatório e, facultada a qualquer cidadão participar das eleições, terão os partidos políticos, responsáveis pelo lançamento de seus afiliados a cargos políticos, lideranças que correspondam às expectativas da legislação eleitoral? E dos eleitores? Terão eles fichas éticas, limpas, personalidade idônea de ilibada conduta social a fim de concorrer a cargo político?
A grande mídia, em sua maioria deve ser julgada pelo povo e condenada pelos males que os eleitos mal intencionados causam a sociedade brasileira, sobretudo, nos municípios onde repousam os problemas das comunidades e requerem ações diretas em favor do cidadão. Entretanto, entra eleição e passa eleição, seja a véspera ou após as eleições, o jogo eleitoral indolente se perpetua: pesquisas eleitorais encomendadas; urnas eletrônicas de eficiência duvidosa; eleitores e eleitos corruptos e corrompidos; páginas de jornal, rádios e televisão a selecionar os candidatos que mais investem em propaganda política. Um salve-se quem puder
O resto dos candidatos, capazes da investidura em comandar o poder, são, em sua grande maioria, submetidos ao jargão do patinho feio. É tão séria esta situação das eleições no Brasil que graça a beira da loucura. De um lado, os preparativos dos partidos para saber em quem se enrabichar a fim de pleitear boquinha na estrutura do governo e de outro, o lamaçal sem medida das licitações públicas e da liberação de recursos para a Copa do Mundo em 2014. Aliás, diga-se de passagem, falta pouco para que a copa do mundo de 2014 seja redirecionada para os Estados Unidos. Nos dias 20 e 21 de outubro deste ano esta situação poderá ter um fim trágico. Esperemos que não.
Evitemos ser pessimistas ao pensar que algum dinheiro poderá sobrar das licitações da copa para financiar algumas magras e inexpressivas campanhas eleitorais. Imagina!!! Seria infâmia! Ora, não sejamos ingênuos que outros partidos, pequenos, médios ou grandes, que receberão do vagão do trenzinho da alegria a promessa iluminada de participação do governo,estes, caso eleitos. Perderam-se ou escassearam-se as lideranças partidárias. Estarão tão comprometidos os partidos e seus candidatos com a impopularidade do voto, que até causa desconforto em lembrar desta doença cancerígena eleitoral. Além da ineficácia das negociações de coligações espúrias, ainda as traições partidárias, mentiras e intrigas patrocinadas, sobretudos, por presidentes de partidos políticos inescrupulosos, sem nenhuma identidade com a sigla que comandam. Muitos se investiram da roupagem da ditadura partidária. Alguns partidos que perderam sua identidade e patrocinaram o estelionato eleitoral no ano passado está o PMN, o PSC com suas inverdades. O PSDB com os ataques frenéticos de uma representação política inexpressiva e mentirosa.
Que sobrará à sua excelência “o eleitor - cidadão”? Vai nosso apelo: rasguemos o conservadorismo anacrônico tão condenado por Ruy Barbosa, comparando-o como ostras presas a um casco deteriorado mergulhado ao fundo do mar. Deve se dar início em homenagear os cidadãos e vemos mostrar a indignação de cada um deste modelo medieval de fazer política ineficiente neste país. Usemos com convicção nosso voto a fim de mudar de verdade do atual quadro político brasileiro, a principiar em cada um dos 497 municípios gaúchos. E-mail: cos.schneider@gmail.com

domingo, 11 de setembro de 2011

O Fim da Era do Calçado

O Fim da Era do Calçado.
A Cidade de Novo Hamburgo foi considerada no passado a Capital Nacional do Calçado e hoje vive um dos seus piores momentos econômicos da história desde sua emancipação de São Leopoldo. Isto, graças aos sucessivos equívocos patrocinados pelas administrações municipais desde em 1993. Há que se destacar ainda a grande responsabilidade do governador Antônio Britto pela decadência do calçado a partir de seu governo no Estado quando em 1995 tomou posse e que pouco ou nada fez para manutenção das indústrias calçadistas em solo gaúcho.
A Região do calçado, foi responsável pela exportação de mais de 2 bilhões de dólares em 1992. Foi sede também da mais importante feira do calçado do Brasil e do Mundo a Fenac. O recomeço talvez seja esta “Festa” do calçado, ato de desespero de quem tenta desesperadamente reagir. Os anos 80 se foram e com eles, uma era que nunca mais voltará.
Novo Hamburgo tropeçou e continua tropeçando em seus próprios desacertos. As políticas de inclusão social são extremamente necessárias, entretanto a via de crescimento econômico não suporta mais o este ônus. Nesta esteira a fuga do empreendedorismo da região do calçados para outros Estados brasileiros, sobretudo, o Nordeste do Brasil incentivado com financiamentos do parque industrial, capital de giro, redução tributária pelos seus governos estaduais, deixou um rastro de destruição no vale do calçado. E, convenhamos, vários outros setores seguem a tendência como a região dos vinhos que começam a se desenvolver às margens do Rio São Francisco.
A inércia do Governo do Estado do Rio Grande do Sul a partir de 1994 foi fatal auxiliado pela União no equivocado método de combater a desigualdade regional. Não entrar na guerra fiscal contra os outros estados da federação brasileira foi uma das conseqüências e responsável pela fuga de um cem número empresas e seus respectivos empregos para o Nordeste do Brasil, lavrando a economia gaúcha.
A astúcia dos governos do Nordeste pode ser considerada hoje o grande problema para os demais estados da federação brasileira assim como a China em relação ao resto do mundo. O Brasil não é um país homogêneo em suas políticas públicas. Patrocina o desenvolvimento em apenas uma ou duais regiões quando deveria ser de forma uniforme. A região do Norte, sobretudo, a Zona Franca de Manaus goza de renúncia fiscal no valor aproximado de 20 bilhões de reais aos cofres públicos em tributos federais. Assim mesmo, de forma muito equivocada, participa da partição do bolo tributário previsto no artigo 159 da Constituição Federal, a fim de combater as desigualdades regionais. Trata-se de uma afronta ao princípio da isonomia, sem contar os privilégios políticos. A simples isenção tributária para as empresas instaladas no Norte já não é um incentivo em si mesmo? Será que é necessário retirar dinheiro das regiões Sul e Sudeste a fim de financiar uma horda de descompromissados com a igualdade tributária brasileira do Sul e Sudeste? As potencialidades vocacionais regionais são sufocadas pelas políticas públicas e tributárias implantadas a partir do centro do país.
A Federação mutilada, uma realidade cada vez mais presente na vida dos cidadãos, se traduz no patrocino da guerra fratricida da economia brasileira. A retirada anual de mais de R$ 35 bilhões de reais da economia gaúcho a título de tributos, é fragilizar o investimento econômico, reduz drasticamente o investimento na área social, matando a galinha dos ovos de ouro dos estados produtores. Enquanto Brasília enriquece cada vez mais, os Estados e Municípios vêm amargando dificuldades latentes. Pior. Seus gestores respondem pelos escassos investimentos na saúde, educação, segurança e saneamento.
A queda livre no Vale do Calçado é retrato fiel do quadro da competição fiscal impresso em alto relevo insculpido por ferramentas que cortam o cerne da economia gaúcha agravado, cada vez mais, pela ausência de agentes competentes e ousados para patrocinar profundas mudanças no quadro da economia local. A China, em sua triangular operação despejando seus produtos de baixo custo tributário no resto do mundo, configura apenas aquilo que já sabemos: carga tributária de 40% do PIB contra 18% da China.
Conclui-se que os representantes políticos são fruto do voto... Da democracia... Do poder... Enfim, resultado do voto popular a fim de atender a expectativa dos seus representados. O Vale do calçado, com seus “lobies” políticos fracassados, fez terra arrasada em seu território, lavrada por decadentes políticas equivocadas. E-mail: cos.schneider@gmail.com

domingo, 4 de setembro de 2011

O Planeta erm Alerta


Os governos totalitários estão sob a mira de um sistema de domínio planetário transformados, cada vez mais, em verdadeiras metralhadoras mortíferas a fim de acabar com países comandados por governos totalitários. Quais seriam as razões de tanta insurgência dos Estados Unidos, França, Inglaterra países integrantes do G-8 bem como Israel no Oriente a atacarem países que no passado se traduziram em parceiros econômicos incontestáveis?
É sabido que a moeda “dólar” representa a força econômica perversa principalmente nas ações para preservação dos mercados internacionais espalhados pelo mundo. A indústria armamentista instalada em solo americano, orientado por capitais e investidores de diversos países, inclusive em sua grande maioria, Israel, começam a reagir quando os resultados não aparecem. Sim, resultados que garantam dividendos, lucros resultantes da venda de fuzis, balas de canhão, helicópteros, aviões de última geração construídos para matar com tecnologias ultramodernas. Matar não só inimigos e invasores a países, mas inimigos que se insurgirem contra o vigente modelo econômico imposto pelo império da ditadura americana.
A ditadura da bala que principia nos Estados Unidos tem fim anunciado. Não é a toa que aquele país acompanhado pelos seus asseclas terá problemas ainda maiores que já possuem em decorrência da adoção de políticas que visam aniquilar os países que por ventura se utilizarem de outra moeda que não o dólar (O Euro, por exemplo) para transações comerciais internacionais. O fornecimento equipamento bélico oriundo de países que não sejam dos citados acima, despertam a fúria dos ignorantes carrascos que há muitos anos vem incomodando o planeta com sua força mortífera cuspindo da boca dos canhões e fuzis as balas, as bombas, destruindo não só governos supostamente inimigos comerciais, mas o aniquilamento de pessoas inocentes, como crianças mutiladas, mulheres, muitas ainda em pranto pela perda da paz e tranquilidade que tanta falta faz a humanidade.
Enquanto houverem países comandados por mercenários pousando como os salvadores do mundo, estaremos sempre em perigo. A mim não parece conveniente digerir notícias fabricadas nos laboratórios da imprensa a fim de converter os leitores em balas perversas, disparando a opinião pública contra governos e povos como o Iraque, Líbia, Síria, Egito, Irã sem antes entender, amiúde, as reais razões dos conflitos estabelecidos. Imagine um Brasil ou a Argentina, submeter outro de seus parceiros econômicos sob a mira da destruição por razões econômicas! Não haveria aviões suficientes da Otan (se bem que se trata de uma entidade que destrói países a partir do Atlântico Norte) para destruir os agressores externos.
Obviamente que as razões que derrubam governos totalitários são em sua grande maioria ocultas, sutis, maquiavélicas a fim de que a humanidade perceba apenas as coisas visíveis e as reais intenções destas ações são ocultas. As intenções de invadir países, destruir governos, anarquizar os povos e sociedades inteiras tem razão de ser. A reconstrução à custa do suor, lágrima destas sociedades. Quem se importaria com governos totalitários desde que estes continuassem mantendo relações comerciais com os donos do mundo? Quem se importa se seus ditadores usassem a força da bala, disparada pelas mais modernas tecnologias bélicas produzidas e financiadas pelo sistema “dólar”?
Será um salvem-se quem puder. Alguém já comentou que, caso a economia americana entrasse em colapso, o mundo econômico e financeiro entraria em colapso. Não há dúvida quanto a este aspecto, contudo, a paz reinaria por longos e longos anos sem a ação desta horda de mercenários financiadores da destruição da humanidade. E--mail: cos.schneider@gmail.com