As eleições sem dúvida representam o verdadeiro exercício da democracia quando o jogo é limpo e disputado de igual para igual, que certamente não aconteceu nestas eleições, muito menos de outras das quais não participei como agente envolvida.
O evento propaganda eleitoral é escandaloso quando os próprios signatários ou postulantes dos cargos públicos, responsáveis por edição de leis, são os que ofendem a lei. Em todo o país, sobretudo nas grandes cidades brasileiras, as placas ou cavaletes jogados por cabos eleitorais em praças públicas ou beira de rodovias é um verdadeiro festival de poluição visual. Estas práticas não deveriam ser contempladas com o voto do eleitor. Clara é a demonstração do desinteresse destes candidatos em preservar a desordem pública.
A propaganda política de rádio e televisão foi marcada por episódio que arrancou gargalhada dos telespectadores protagonizados por alguns candidatos, enquanto outros foram contemplados com admiração. Curiosidades me parecem relevantes como o caso de candidatos a presidência da república ocuparem os espaços de propaganda política dos candidatos a deputado estadual e federal nos Estados não parece justo. Outros que apareceram nem candidato são, mas dirigentes partidários que se fizeram presente na propaganda política eleitoral como se estivessem disputando cargos eletivos, retirando o direito dos postulantes políticos regionais em defesa de seus programas de governo. Aliás, a propaganda política é exatamente para isto. O PV, PMN, PT foram os dois partidos que trouxeram agentes externos nos espaços políticos de seus candidatos regionais a fim de ocupá-los.
O Ministério Público por sua vez, como fiscal da lei não atende mais a expectativa da população. Quando autor de uma ação pública eleitoral fica duplamente complicado. Primeiro não se sabe ao certo da intenção da ação e, segundo, se não é coisa de perseguição política partidária.
A grande gritaria é contra as pesquisas eleitorais. Como em nenhuma outra eleição anterior, desta feita até o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná proibiu este método de resultados eleitorais fabricados pelos institutos de pesquisa vergonhosamente. É um deboche.
Confesso que tive acesso aos métodos de elaboração das pesquisas pelos institutos que entrevistam as pessoas a fim de elaborar os resultados e fiquei perplexa. O método consiste em selecionar municípios governados por determinados partidos políticos ditos de “ponta”, que não contratam pesquisas que fica por conta de alguns órgãos de imprensa para que estes completem o jogo. Induzem o voto, falsificam vontades, praticam verdadeiro crime eleitoral, pois assim agindo não precisamos mais de urna para votar. Basta contratar institutos de pesquisa e o “jogo” estará encerrado. Em outras palavras retiram a graça do resultado eleitoral induzindo o eleitor ao erro. Pesquisa eleitoral é uma grande farsa. Por fim deixar meu abraço e votos de um FELIZ ANIVERSÁRIO ao titular da coluna Carlos Schneider neste dia 01.10 Interina: Rosângela Schneider. E-amil:cos.schneider@gmail.com
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
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