O homem, em seu estado natural, realmente é misterioso e não tem limites imaginários, quando o assunto é o mecanismo de submeter seu semelhante às vontades e vaidades pessoais.
Comentamos nesta coluna na semana passada de que, temos a comemorar muito neste finalzinho de 2007, a derrota de Hugo chaves na insana pretensão de se perpetuar no poder na Venezuela. Alguém poderia perguntar: "mas o que a Venezuela tem a ver com o Brasil". Simples! No mundo globalizado, o homem é lobo do homem. Conhecido dito popular do filósofo inglês Thomas Hobbes. Afinal, mesmo no limiar do século XXI está regada a terra da fertilidade dos ditadores.
Mais do que comemorar a derrota chavista, comemoramos o fim da reedição da vergonhosa rubrica da CPMF, levado a efeito pelo Senado Federal do dia 12 de dezembro de 2007, o que sem dúvida, se traduz em golpe para as pretensões comunistas encubadas pelo governo. Os pistoleiros de plantão, travestidos de cordeiros da corte, foram sumariamente derrotados pela Câmara Alta do Congresso Brasileiro. Serão mais de 40 bilhões de reais que passarão a circular novamente no meio produtivo, sem que sejam atirados ao ralo do desperdício do governo federal. Será dinheiro útil.
Mas um fato intrigante nesta história toda, não está no que é visível. O que teria motivado o Senado votar contra a CPMF? Teria sido ele orientado das pretensões do governo Lula? Teriam os "líderes" políticos triangulares de Hugo Chaves da Venezuela, Lula do Brasil e Evo Morales da Bolívia, despertado pretensões ocultas em organismos internacionais de algum plano de ação oculto do PT no Brasil? Entendo que sim.
Pois Washington, o que não é segredo para ninguém, vem monitorando as realidades na América Latina há muito tempo e fontes seguras revelam que, o Senado teria recebido documento preocupante, chamando atenção daquela casa legislativa para os próximos movimentos e intenções políticas do presidente brasileiro, na proposta "populista" de implantar seu governo socialista no país.
Não há duvida de que, com a derrota da CPMF, outras medidas de impacto virão para 2008 que terão reflexos na economia brasileira para compensar a reposição do imposto sobre o cheque. Seguramente Lula precisa consolidar seu poder de voto, caso pretenda (como de fato está na pauta do PT) buscar o terceiro mandato pelas vias obscuras.
Lembro de um comentário do vereador Eugênio Spier da Picada Café, que "além de aviões, existem outras coisas no ar". Certamente as tem. O terreno fértil está lavrado. Lula está preparando um dos maiores movimentos de reestruturação econômica, tão somente para satisfazer o ego do seu populismo para beneficiar o curral eleitoral petista da população de baixa renda. A reforma política que está por vir, autorizará o atual presidente se investir destas pretensões de se reeleger para mais um mandato, desta vez não de quatro, mas de seis anos.
O cheiro de dinheiro sujo de grandes investidores, em apoio às pretensões petistas é impressionante. Tudo leva a crer que o Senado Federal do Brasil, teve acesso a denúncias sérias e informações muito sigilosas, recebidas às vésperas da votação via Emenda Constitucional, da CPMF – Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras. O Senado Federal tentou cortar a cabeça da serpente. O governo não se dará por vencido do revés sofrido. A reação virá, não tenho dúvida.
A derrota sofrida do governo no Senado da República, privando-o de utilizar a rubrica da CPMF, leva-o desespero, na solução de suprir a perda das receitas oriundas daquela contribuição. Ora, não há de se surpreender de um novo pacote econômico, depois de proclamada uma eventual reforma política, dando as condições favoráveis ao atual presidente brasileiro, para um novo mandato. Existem indícios no ar de um confisco tributário sobretudo nos fundos de poupança acima de R$ 50 ou 60 mil reais. O dinheiro deverá ser controlado pelo Banco Central que poderia ser movimentado somente de seis em seis meses, sob risco de remuneração zero. Os fundos de pensão também poderiam ser tributados em aproximadamente 35% dos ganhos. Os indícios vêm do Banco Central do Brasil que promoveu um levantamento completo sobre os investimentos feitos por 36 milhões de pessoas, entre brasileiros e estrangeiros. Portanto, foi acesa uma vela ao santo e outra ao diabo. Nesta história toda, a única coisa certa é que o governo e seus brancalheones de plantão não se darão por vencidos. A história no número 3 não terminou.
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
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