CORDILHEIRA DOS ANDES

CORDILHEIRA DOS ANDES
Complexo Hoteleiro localizado na Cordilheira dos Andes, na estação Valle Nevado em Santiago do Chile - Foto 03.05.2012

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Violação de Consciência Coltiva

A nefasta e perniciosa massa de manobra popular tem se destacada nos últimos anos como principal característica os experimentos de laboratórios políticos destinados a manutenção do poder e da violação da consciência coletiva, se é que podemos dizer que há consciência coletiva neste país. Nestas eleições (não me canso de reiterar algumas características decorrentes do resultado dos fatos), violam o bom senso e, sobretudo, o conceito de soberania popular. Ora mais de 8 milhões de famílias, sobretudo, localizadas nas regiões do Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país, violaram os preceitos fundamentais da democracia e soberania popular. Não pensem que o povo é ingênuo, que desconhece a realidade e a consciência coletiva. Ele sabe que ao receber benefícios fiscais governamentais, ele tira de alguém. Sim porque alguém entregou este dinheiro ao Poder arrecadador e seguramente, a compra de votos como sendo crime eleitoral, esta prática governamental apenas estatiza e institui a legalização do crime eleitoral no Brasil. Na mesma esteira, o Poder Judiciário, com seu esforço sobrenatural na defesa de coibir a fraude, o corporativismo, o crime financeiro e eleitoral, avançou muito pouco e aliás sequer é de sua competência criar normas que afastem tais elementos do regramento normativo brasileiro. Na prática,o que está a se assistir nos gabinetes, a utilização cada vez maior e insistente, os procedimentos normativos judiciais na expressão involuntária da lei. Nos termos políticos de violações sociais, há que se destacar algo muito mais grave do que a mera transposição da consciência coletiva brasileira do plano social para o panorama econômico. O Brasil se tornou num cativeiro de experimentos viróticos na ótica da economia e da realidade tributária. Sustentamos acima que o povo sabe de sua consciência amesquinhada mas não quer admitir o erro. Estamos diante dos resultados colhidos a cada ano por entidades respeitadas das estatísticas governamentais e não-governamentais em torno da migração de capitais de origem tributária, bem como o deslocamento das rendas públicas para currais eleitorais que mantém o povo cabresteado a miséria social e a pobreza de espírito. As legislações tributarias vigentes são discriminatórias, arrogantes, perversas e acima de tudo, promovem as desigualdades econômicas e sociais, e condenam ao fracasso, regiões brasileiras vocacionalmente produtivas em detrimento das regiões beneficiadas com mais de 25 Bilhões de reais ano do programa Bolsa família. Não se está aqui discutindo o programa em si, mas há que se destacar que de dignidade humana nada tem de eficaz, por que reduz ao ócio, ao vício milhares e milhares de pessoas, saudáveis economicamente ativas para o exercício de qualquer atividade econômica. Quem ousa trabalhar, ou comprometer verbas governamentais sabendo que sem nada fazer, o beneficiário tem a certeza de que ao final do mês seus parcos valores estarão depositados em um banco destes chamados “estatais”, na formação do curral eleitoral criminosamente estudado e perversamente mantido para acorrentar a consciência coletiva às mais perversas violações já praticadas neste país. Cresceu a miséria da população localizada nas regiões economicamente desenvolvidas ao passo que, nas regiões como Norte e Nordeste, diminuiu a miséria mas manteve-se a pobreza. Ou seja, veste-se um santo, e despe-se outro. A vocação de sociedade organizada neste país como é sepultada em cada ato ou proposta de governo na falsa tentativa de resolver os problemas da pobreza e miséria. Pobres e miseráveis sempre existiram e sempre existirão. Em muitos casos são escolhas individuais renunciar ao trabalho remunerado e viver no mundo sem rumo. A consciência coletiva brasileira vive em crise. Se não é comigo, o resto que se dane. “O que interessa é eu e meus pares”. Será? É muita mesquinharia. E-mail: cos.schneider@gmail.com

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